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Ex-Flu, Wellington Silva estreia no Japão após 'epopeia' em meio à pandemia

Wellington Silva, ex-Fluminense, estreia no Gamba Osaka, do Japão - Divulgação
Wellington Silva, ex-Fluminense, estreia no Gamba Osaka, do Japão Imagem: Divulgação

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

12/05/2021 15h58

Ex-Fluminense, o atacante Wellington Silva estreou com a camisa do Gamba Osaka, do Japão, hoje (12), na derrota por 2 a 1 para o Hiroshima Sanfrecce, pelo campeonato nacional. O jogador, que acertou a saída do Tricolor no fim de janeiro, teve de passar por um longo processo de espera até poder fazer a primeira partida pelo novo clube devido à pandemia de covid-19.

A última vez que o atacante havia entrado em campo tinha sido ainda pelo Tricolor, na vitória por 2 a 0 no clássico com o Botafogo, pelo segundo turno do Campeonato Brasileiro, em janeiro — ele marcou um dos gols.

O período longe dos gramados aconteceu por conta dos cuidados necessários durante a pandemia de covid-19. Com as fronteiras do Japão fechadas devido ao aumento de números de casos da doença, o atacante teve de aguardar cerca de um mês e meio no Brasil até que o consulado japonês fosse reaberto e pudesse dar entrada no visto de trabalho.

Desta forma, apenas em abril que Wellington Silva pôde embarcar para o outro lado do mundo. Chegando lá, porém, teve de realizar um período de isolamento de 14 dias, em um hotel na cidade de Fukushima sendo submetido a testagens periódicas e seguindo um rigoroso protocolo imposto pela Liga Japonesa. Após esse tempo, e com o resultado negativo, o jogador brasileiro foi autorizado a viajar para Osaka e se apresentar ao novo clube.

"Cheguei ao clube tem duas semanas e estou bem fisicamente. Realmente, o que mais pesou foi o tempo sem jogar uma partida oficial e a intensidade dos treinamentos com bola juntamente ao grupo. Agora, é questão de tempo para pegar ritmo", disse o atacante, que tem contrato até o fim do ano que vem.

"O resultado foi longe de ser o ideal, mas o sentimento é de gratidão por poder voltar a jogar futebol. Tentei algumas jogadas no segundo tempo e senti essa falta de ritmo, que é normal. Foram meses de muita dedicação fora de campo, com treinamento e exercícios na academia, sem poder fazer aquilo que mais gosto. Nunca passei por isso. Mas, entendo que por tudo que estamos vivendo no mundo era preciso ter cautela', completou o camisa 28.

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