Fla envia protocolo por público na final do Carioca; Prefeitura avalia caso
Favorável à presença de público nos estádios mesmo com a pandemia de coronavírus, o Flamengo enviou à Prefeitura um protocolo de segurança sanitária para ter torcida na final do Campeonato Carioca contra o Fluminense. Agora, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) avaliará o caso.
Antes, a Prefeitura nem cogitava liberar os 30% de público no Maracanã. Depois de uma reunião entre o prefeito Eduardo Paes e Rodolfo Landim, presidente do Fla, entretanto, aceitará avaliar o protocolo rubro-negro. Para o primeiro jogo da decisão, o martelo está batido: não haverá público.
O Flamengo trabalha para que haja 30% de pessoas de volta ao Maracanã. Na decisão da Libertadores, por exemplo, a Conmebol conseguiu a liberação para convidados no estádio.
A Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) não se opõe ao pedido do Flamengo, mas jogou a decisão para os clubes. Botafogo e Vasco, que decidirão a Taça Rio, também são contra a presença de público neste momento, e não haverá torcida nos jogos da competição paralela à decisão do Estadual.
Rivais em campo, Flamengo e Fluminense também mantêm posicionamentos muito diferentes fora de campo, mais acentuadamente durante a pandemia. Enquanto o Rubro-Negro adota uma estratégia mais ligada aos interesses econômicos do clube, o Tricolor tem se mostrado mais preocupado com as questões sanitárias.
Em contato com a reportagem, a SMS enviou uma nota oficial em que não descarta a presença de público.
"O Decreto Rio Nº 48.425, de 13 de janeiro de 2021, permanece em vigor e a partida deste fim de semana deverá ser realizada sem a presença de público. Em reunião com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), para jogos futuros, o Flamengo se propôs a apresentar um protocolo de segurança para ser avaliado. Qualquer decisão que venha a ser tomada pela SMS será baseada em critérios técnicos e científicos, visando a proteção à vida e o controle da pandemia, e após análise criteriosa do Instituto de Vigilância Sanitária (IVISA) e do Centro de Operações de Emergência (COE COVID-19 Rio)", afirma a secretaria.
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