De olho na maratona de jogos que terá nos próximos dias, o São Paulo entrou em campo com um time reserva para encarar o Rentistas, pela Libertadores, nesta quarta-feira (12). A equipe voltou do Uruguai com um empate por 1 a 1 e a classificação para as oitavas de final bem encaminhada, e agora volta suas atenções para o Campeonato Paulista.
Na sexta-feira (14), o Tricolor encara a Ferroviária pelas quartas de final do Paulistão. Se passar pela equipe de Araraquara, o São Paulo volta a campo no domingo para enfrentar o Mirassol. Na terça (18), encara o Racing em partida que deve definir não apenas a classificação na Libertadores, mas também o primeiro lugar da chave. Os três jogos serão no Morumbi.
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte - com os jornalistas Isabella Ayami, Renato Maurício Prado, Rodrigo Mattos e Rodolfo Rodrigues - discutiu-se se o São Paulo adotou uma estratégia adequada ao utilizar os reservas contra o Rentistas e se deveria repeti-la para os próximos duelos no Paulistão.
Mattos discorda do plano e considera que o São Paulo está deixando passar uma oportunidade que pode fazer falta em fases mais agudas da Libertadores. "Considero equivocada essa estratégia. Mesmo que consiga ficar em primeiro no grupo, a pontuação determina se você vai jogar em casa ou não. O São Paulo está perdendo a possibilidade de ter algumas vantagens nessa competição", alertou Mattos.
Já Rodrigues acha que o Tricolor fez bem em poupar na Libertadores de olho nas fases decisivas do estadual. "Crespo fez uma opção acertada de colocar os reservas pensando no Paulistão. Ele poupou um pouco pensando nessa maratona. É uma sequência um pouco chata, mas acho que o São Paulo consegue ir à final do Paulista e vencer o Racing. Não acho uma tarefa tão impossível assim", analisou.
Renato considera estranha a ideia de não usar força máxima contra o Rentistas. "É esquisito botar reservas na Libertadores. Isso está diretamente ligado a uma tarefa que pode ser um tiro pela culatra: transformar o Paulista em uma Copa do Mundo. É essa obsessão por ganhar um título, seja qual for. É esquisito, mas está dentro da filosofia que resolveu traçar. Mas é perigosa. Imagina se perde o Paulista?", alertou.
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