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Aliança Portugal-Espanha vê crescer favoritismo para sediar a Copa de 2030

Estádio do Dragão, em Portugal, será sede da final da Liga dos Campeões - Pedro Nunes/Reuters
Estádio do Dragão, em Portugal, será sede da final da Liga dos Campeões Imagem: Pedro Nunes/Reuters

Bruno Andrade

Colaboração para o UOL, em Lisboa

13/05/2021 11h27

Classificação e Jogos

A candidatura conjunta de Portugal e Espanha para sediar a Copa do Mundo de 2030 ganhou hoje (13) um trunfo de peso nos bastidores da Uefa: a oficialização do Estádio do Dragão, no Porto, como palco da final da Liga dos Campeões de 2020/2021, entre Manchester City e Chelsea, no dia 29 de maio.

Inicialmente marcada para o Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, a decisão da maior competição de clubes da Europa mudou de destino por causa das restrições de viagens entre o Reino Unido e a Turquia. As delegações dos dois clubes e também os torcedores da Inglaterra seriam obrigados a cumprir quarentena de dez dias.

Entre movimentações políticas e esportivas, a FPF (Federação Portuguesa de Futebol), segundo o UOL Esporte apurou, foi a grande responsável por garantir o recebimento do confronto entre os times comandados por Pep Guardiola e Thomas Tuchel, assim como já havia acontecido na temporada anterior. Na ocasião, o país também acolheu, desta vez em Lisboa, a final do mesmo torneio, que teve o Bayern de Munique como campeão com vitória por 1 a 0 sobre o PSG no Estádio da Luz.

Com duas finais consecutivas da Liga dos Campeões em solo português, sendo a primeira delas alvo de elogios dos envolvidos pelo planejamento e pela organização, a FPF sabe que está bastante valorizada dentro da Uefa e, consequentemente, da Fifa. Se vê, então, como favorita para ganhar a concorrência para receber a Copa do Mundo de 2030, em parceria com a vizinha Espanha.

Neste momento, Reino Unido (Uefa), Marrocos (CAF) e a coligação sul-americana formada por Uruguai, Argentina, Paraguai e Chile (Conmebol) são os adversários da candidatura ibérica. A escolha vai ser conhecida apenas em 2024.

Controle da pandemia em Portugal é trunfo

Com 840 mil casos e quase 17 mil mortos, Portugal vive hoje um processo avançado de deconfinamento. A situação é vista como "controlada" pelas autoridades - houve dias, por exemplo, sem o registro de mortes causadas pela covid-19. Segundo dados extra-oficias, 29% da população do país já recebeu a primeira dose da vacina, enquanto 11% já tomou a segunda.