Tite diz que seleção foi prejudicada por ficar muito tempo sem jogar
Tite convocou hoje (14) a seleção brasileira masculina para as duas próximas rodadas das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, contra Equador e Paraguai. Os últimos jogos foram em novembro do ano passado, o que significa um hiato de quase sete meses sem partidas. De acordo com o treinador, a longa inatividade é prejuízo para sua equipe.
"Ela [inatividade] prejudica todas as seleções sul-americanas. É a nossa realidade, nossa e das outras todas, que não queríamos estar vivendo. Mas temos que ter capacidade de mobilizar, encontrar outras formas de manter alto nível, competitividade alta, manter a qualidade alta. É um desafio nosso para se sustentar em alto nível. As circunstâncias levam a isso", disse o treinador.
A seleção teria entrado em campo em março, mas os números elevados da pandemia e o jogo duro dos clubes europeus na liberação de jogadores fizeram duas rodadas serem adiadas para o segundo semestre. Portanto, os jogos dos próximos dias 4 e 8 de junho valem pela sétima e oitava rodada das Eliminatórias. Em quatro jogos até agora, o Brasil tem 100% de aproveitamento. O desafio é manter.
"Procurar ter o contato humano com os atletas e procurar repetir desempenho. Esse passa a ser o desafio. É retomar o padrão igual, que é o objetivo e a essência. Desempenho, resultado e seguir bem para a classificação do Mundial", disse Tite, logo após a convocação.
A seleção brasileira vai enfrentar o Equador no dia 4 de junho (sexta-feira), no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. No dia 8 de junho (terça-feira), o Brasil encara o Paraguai no Estádio Defensores Del Chaco, em Assunção. Os jogos estão marcados para 21h30 (de Brasília).
Vacinação
Na entrevista, Tite foi questionado sobre a importância de os jogadores serem vacinados.
"Fui vacinado pela primeira vez, estou aguardando e talvez hoje (14) a faça, porque estou no grupo que está aguardando dez dias. Tomara que eu consiga fazer a segunda parte. O que eu entendo de vacina é que: vacina sim! Vacina sim para a saúde, porque ela é vida. Vacina sim para a economia, porque ela dá trabalho e dignidade às pessoas. De todos os jeitos e formas. Gostaria que isso se acelerasse não só para mim, mas para todas as pessoas, para voltarmos para uma questão de tranquilidade", declarou.
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