Comissão é 'implodida' e atrasará expulsão de conselheiros do Cruzeiro
Há quase dois anos o Conselho Deliberativo do Cruzeiro tenta, sem sucesso, expulsar os 29 conselheiros que foram remunerados na gestão Wagner Pires de Sá. E, ao que parece, esse assunto vai ficar sem solução ainda por bastante tempo. A terceira comissão que trataria do assunto foi dissolvida com a saída de praticamente todos os participantes na última semana.
Segundo apurou o UOL Esporte, a Comissão Disciplinar do Conselho Deliberativo do Cruzeiro sofreu uma debandada geral, o que inviabilizará os trabalhos até que um novo grupo seja formado.
O presidente do Conselho de Ética da Raposa, o desembargador José Eustáquio Lucas Pereira, confirmou a debandada ao dizer que foi "um dos" integrantes que deixou o grupo.
"Infelizmente fui um dos Membros da Comissão que pediu exoneração por motivo de "Foro Íntimo". Lamento, mas nada mais tenho a dizer. Abraços", disse ao UOL na tarde deste domingo.
A Comissão Disciplinar, que seria um braço do Conselho Deliberativo do Cruzeiro, foi oficializada no dia 30 de abril deste ano pela presidência do Cruzeiro. Menos de um mês depois da criação o grupo foi implodido. Ainda de acordo com informações, outros integrantes também deixaram essa pasta: Daniel Simões de Carvalho, José Veloso Medrado, Aloísio Vasconcelos, Fernando Torquetti Júnior, com cargos efetivos, e Ruy Eduardo Cuba de Almada Lima, Nilson Luiz Labruna, Sérgio Murilo Braga e Roberto Barra, os suplentes. (suplentes). Apenas um conselheiro suplente nesta comissão, Clemenceau, teria permanecido, de acordo com informações preliminares.
Acabar em pizza?
É pelo menos a terceira vez que o Cruzeiro tentou formar uma comissão para julgar os conselheiros remunerados, e que contrariam o estatuto do clube. A primeira, em janeiro de 2020, expulsou os integrantes do Conselho que descumpriram o regimento maior da Raposa, mas tais expulsões foram parar na Justiça.
Em dezembro de 2020 uma nova comissão foi formada para analisar esse e outros temas, mas não deu prosseguimento ao tema, que novamente ficou sem resposta. E agora, no dia 30 de abril, grupo já implodido.
Irregularidades
Dentre os conselheiros remunerados está Sérgio Nonato, o "Serginho", que foi diretor-geral durante o período em que Wagner Pires de Sá presidiu o clube. O filho do ex-presidente Zezé Perrella, Gustavo Perrella, ex-deputado estadual por Minas Gerais, também contempla a lista de conselheiros que cometeram irregularidades, segundo o regimento celeste.
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