Renato Gaúcho diz que trabalhar no RJ 'seria unir útil ao agradável'
Um dia depois da recusa ao Corinthians, Renato Gaúcho explicou a decisão de não assumir o time do Parque São Jorge. Em evento de revitalização da Calçada da Fama do Maracanã na tarde de hoje, o treinador disse que quer passar um tempo com a família após cinco anos à frente do Grêmio.
O ex-atacante, no entanto, adotou um discurso um pouco mais maleável ao ser questionado sobre a possibilidade de trabalhar no Rio de Janeiro. Ele afirmou que isso "seria unir o útil ao agradável".
"Não é que eu não quisesse trabalhar [no Corinthians], mas pra quem ficou praticamente cinco anos só em ponte aérea, longe da família... Achei melhor agora curtir minha família, a praia que eu gosto, o chope que eu gosto de beber, meus amigos, fazer as coisas que eu sempre gostei de fazer. Estou trabalhando há quase cinco anos direto, é até bom para você descansar um pouco a cabeça. Pode ter certeza que eu vou sentir saudade e daqui a pouco estarei de volta", disse.
"No momento quero curtir minha família. É lógico que, se um dia eu tiver que voltar a trabalhar no Rio de Janeiro, seria melhor em termos de que estaria próximo da minha família, moro aqui há mais de 30 anos, tenho meus negócios, minhas famílias, o que tenho está no Rio de Janeiro. Seria unir o útil ao agradável. Mas eu sou profissional e, daqui a pouco, quando eu cansar, se aparecer propostas, vou estudar todas com carinho", acrescentou.
O "não" de Renato ao Corinthians foi anunciado ontem pelo clube paulista, logo após o fim da partida diante do Sport Huancayo, do Peru. As negociações vinham sendo realizadas desde o início da semana e havia uma expectativa altíssima para que o ex-gremista aceitasse a proposta do Alvinegro.
Além do Corinthians, o treinador também foi procurado pelo Santos antes da chegada de Fernando Diniz à Vila Belmiro. Vale destacar que Renato é nome constante em especulações para assumir o cargo de técnico do Flamengo, função ocupada hoje por Rogério Ceni.
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