Trajano: "Palmeiras não encanta, mas é um time eficiente"

Em um jogo de poucas emoções, Palmeiras e São Paulo ficaram no 0 a 0 nesta quinta-feira (20), no primeiro duelo da decisão do Campeonato Paulista. Embora o jogo no Allianz Parque tenha sido marcado pelas poucas chances de gol, foi possível peneirar algumas virtudes e defeitos apresentados pelas duas equipes.

No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte —com os jornalistas Vinícius Mesquita, Renato Maurício Prado, Alicia Klein e José Trajano—, as qualidades e as falhas de Palmeiras e São Paulo foram analisadas.

Para Trajano, o Palmeiras não exibe um futebol vistoso, mas compensa isso de forma letal. "Quando o Palmeiras joga bem? Ele consegue resultados. Não é um time que encanta, mas é eficiente. O Abel é um retranqueiro que se dá bem. De repente, o Rony vai lá e dá uma estocada, o Luiz Adriano chuta de longe", comentou.

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Apesar de ter sido uma partida com poucos destaques, Alicia apontou quem conseguiu se sobressair. "Foi um confronto um pouco medroso dos dois lados. Ninguém foi brilhante. O Gustavo Gómez foi bem. O Luan também, ao anular o Raphael Veiga", avaliou. A colunista discorda da análise de Trajano sobre o Palmeiras: "É um time que marca muitos gols. Não vive de 0 a 0, 1 a 0."

Após alguma dificuldade, Renato conseguiu encontrar alguém que tenha chamado sua atenção. "É muito difícil escolher destaques nesse jogo. Ninguém merece tirar mais do que uma nota seis, mas sou obrigado a reconhecer que Felipe Melo foi um dos melhores. Já o Pablo tem vocação especial para ser cone", ironizou, ao falar sobre a atuação do atacante do São Paulo.

O ataque tricolor, aliás, chamou a atenção de Trajano, mas por aspectos negativos. "Com o Pablo, a gente sentia que não ia longe. Ele não inspira confiança. Para o Crespo mexer no time, teria que desmontar o ataque. Não tinha ninguém para o lugar do Pablo. O Igor gomes até melhorou o São Paulo porque começou a chutar de fora, coisa que o Benitez não conseguia", concluiu.