Na seleção, Felipe diz que é "corintiano louco" e ainda acompanha de longe
O zagueiro Felipe pode ter saído do Corinthians há cinco temporadas, mas o Timão nunca saiu dele. Convocado para a seleção brasileira após a lesão de Lucas Veríssimo, o defensor que vive semana especial com título do Campeonato Espanhol e aniversário, relembrou sua ligação com a equipe paulista.
Felipe chegou ao Corinthians em 2012 vindo do Bragantino e ficou na equipe até 2016. Durante o período chegou a trabalhar com o técnico Tite, atual comandante da seleção. Desde então, o zagueiro acompanha de longe sempre que pode e torce pelo ex-clube.
"Acompanho quando posso porque a diferença de fuso é muito grande. Tem jogos que só acompanho o resultado. Estou sempre torcendo para o Corinthians, tenho uma ligação muito forte e amigos que sempre falam do Corinthians. Sou corintiano louco pelo que vivi lá. Tenho um carinho enorme pela torcida, por todos os funcionários e tudo que envolve. O que posso falar (de conselho) pra eles é trabalho: cheguei em posição difícil, sem preparação, passei por dificuldades, mas evolui no dia a dia. É focar independentemente do que aconteça, porque só assim você consegue crescer e evoluir", disse em entrevista coletiva concedida na Granja Comary.
A carreira de Felipe se mostrou vitoriosa não só no Corinthians, mas também na Europa. No Porto (POR), venceu o torneio nacional em sua segunda temporada, em 2017/18, e repetiu o feito com o Atlético de Madrid (ESP): levantou a La Liga em seu segundo ano sob comando do técnico argentino Diego Simeone.
Enquanto seu técnico na Espanha é conhecido por armar times defensivos, mais protegidos atrás e que jogam no erro do adversário, a seleção brasileira de Tite atua de forma propositiva, com linhas altas e menos solidez atrás. Mesmo com a gritante diferença, Felipe não espera dificuldades caso seja escolhido para atuar.
"É uma forma fácil de adaptar. O jeito do Simeone jogar prioriza bastante a parte defensiva e aproveita o espaço que o adversário nos dá. Na seleção não é diferente, temos que trabalhar, corrigir no dia a dia e saber o que cada um precisa. Como temos atacantes e uma linha muito alta, não é tão difícil até porque tenho velocidade e já trabalhei com o Tite em 2015, então sei como é, não tem muita dificuldade. Claro que há jogos que precisamos estar mais atrás e outros mais na frente, todo mundo é inteligente para saber quando precisa estar com uma linha mais alta ou mais baixa", afirmou.
O Brasil enfrenta o Equador pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo na próxima sexta-feira (4), às 21h30, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. Na terça-feira seguinte (8), a seleção viaja para o confronto com o Paraguai, também às 21h30, no estádio Defensores del Chaco, em Assunção (PAR).
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