Rixa de Palmeiras e Fla extrapola torcidas e chega a dirigentes e jogadores
Até por sua aliança com os vascaínos, a torcida do Palmeiras já não é benquista pelos rubro-negros há algumas décadas. As disputas de títulos e a comparação de contas bancárias dos últimos anos só vieram para acirrar essa rixa, que acabou migrando para o campo de jogo e até para as diretorias.
Por essa razão, a partida deste domingo (30) às 16h (horário de Brasília), mesmo sem torcida, não surpreenderá ninguém se tiver um desentendimento nos túneis de acesso ao campo e outros bastidores do Maracanã.
Em 11 de abril deste ano, data em que os rivais disputaram a Supercopa do Brasil, houve briga no túnel dos vestiários envolvendo membros das comissões técnicas, seguranças, jogadores e dirigentes dos dois clubes. O incidente em Brasília foi só o mais recente nessa história que tem diversos capítulos memoráveis. E nem mesmo foi o primeiro a acontecer no Distrito Federal e envolver integrantes das cúpulas.
Não foi uma briga, mas vale citar, por demonstrar o peso da rivalidade: em 2019, o Palmeiras demitiu dois técnicos após perder para o Flamengo. No 3 a 0 do primeiro turno, caiu Felipão. Na derrota por 3 a 1, no Allianz Parque, foi a vez de Mano Menezes. De quebra, Alexandre Mattos, então diretor de futebol do Palmeiras, perdeu seu emprego após o jogo.
Brasília viu quebra pau de torcedores em 2016
No primeiro ano em que disputaram o Brasileiro rodada a rodada, as torcidas de Flamengo e Palmeiras se enfrentaram no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Palmeirenses se deslocaram para o setor dos rubro-negros. A polícia usou gás de pimenta para conter a confusão. Os dois times levaram punições e tiveram jogos sem torcedores organizados —além de não poderem comparecer a alguns jogos como visitantes. No campo, o Palmeiras venceu por 2 a 1.
A confusão no camarote do Allianz Parque em 2016
Um gol do Flamengo comemorado em pleno Allianz Parque quase termina em pancadaria. A diretoria do Flamengo foi alojada em um camarote no Allianz Parque exatamente acima das uniformizadas alviverdes. O Flamengo abriu o placar e, claro, houve muita comemoração, o que irritou palmeirenses. Mas, quando o Palmeiras empatou, os alviverdes foram à forra, arremessando objetos em direção ao local. O Palmeiras foi punido e teve de pagar R$ 50 mil de multa.
O duelo de gerações e as seis expulsões em 2018
Um carrinho de Felipe Melo em Vinicius Jr. foi a senha para uma confusão no gramado do Allianz Parque, ao fim do 1º tempo. Mas se essa foi logo abafada, não se pode dizer o mesmo da confusão que aconteceu no fim do jogo, após Dudu empurrar Cuellar. A briga generalizada teve seis expulsões — três para cada lado —, incluindo o goleiro Jailson. Assim, Moisés terminou o jogo na meta do Palmeiras. No placar, a partida ficou empatada em 1 a 1.
A dancinha no aeroporto em frente à loja do Fla em 2018
No segundo piso do aeroporto Santos Dumont, há uma loja oficial de produtos do Flamengo. Recém-confirmados como campeões, os jogadores do Palmeiras não hesitaram em provocar clientes e vendedores do local, dançando alegremente.
Palmeiras não tem Mundial ecoa em Lima, no Peru, em 2019
O Flamengo, mesmo campeão da Libertadores, não se furtou de provocar o Palmeiras ainda em Lima, no Peru, onde o jogo foi disputado. Gabigol, que já trouxe do Santos uma boa dose de rivalidade com os Alviverdes, puxou no hotel do clube, de microfone em punho, o já tradicional canto "Palmeiras não tem Mundial/ Não tem Copinha/ Não tem Mundial".
O jogo da covid-19, em 2020
Com um surto de covid-19 em seu elenco, o Flamengo tentou de todo modo uma liminar que revertesse a obrigatoriedade de entrar em campo pelo Campeonato Brasileiro. O regulamento dizia que, se houvesse jogadores em número suficiente filiados ao clube, os times tinham de jogar. E assim foi. A diretoria do Flamengo ficou contrariada com o fato de os palmeirenses não terem engrossado o coro pelo adiamento do jogo. E o Palmeiras alega que só fez cumprir o regulamento. No campo, mesmo com muitos garotos da categoria de base, houve empate em 1 a 1.
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