Volpi fala sobre responsabilidade do elenco do São Paulo ao comentar empate
Responsável por garantir o primeiro ponto do São Paulo no Campeonato Brasileiro ao defender o pênalti batido por Nenê, na partida deste sábado (29), contra o Fluminense, o goleiro Tiago Volpi demonstrou satisfação com sua atuação no Morumbi, mas deixou o estádio insatisfeito com o resultado.
"O momento é bom, não adianta a gente querer dizer outra coisa. Começar (a temporada) da maneira como começamos, ganhando um título e classificando na Libertadores. Fizemos jogos convincentes na Libertadores e fomos campeões paulistas. O título tira um pouco da pressão, mas não diminui nossa responsabilidade e comprometimento. O São Paulo é um clube gigante. Não é porque ganhou um Campeonato Paulista que vamos achar que está tudo bem", frisou o goleiro, lembrando que o elenco ainda vai em busca de outros títulos nesta temporada.
Ao ser questionado sobre a defesa do pênalti batido por Nenê, Volpi lembrou que havia jogado com o meia no São Paulo, na temporada 2019, e tinha algumas lembranças sobre o jogador. O histórico entre ambos e sua percepção na hora da batida foram determinantes para evitar que o Fluminense saísse do Morumbi com a vitória.
"Acredito que a questão do pênalti é muito pessoal de cada goleiro. Procuro usar o feeling da partida, ver o corpo do adversário para tomar a decisão de escolher um lado ou esperar bater. Às vezes dá certo, outras não. Tenho tido uma felicidade no São Paulo em defender bastante pênaltis e ajudar meus companheiros", afirmou.
No domingo (31), Volpi e o restante do elenco do Tricolor do Morumbi ganham folga e se reapresentam na segunda-feira no CT da Barra Funda. Na terça (1), a equipe viaja ao Piauí para enfrentar o 4 de Julho — clube que disputa a Série D do Campeonato Brasileiro — no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil.
Veja outros trechos da entrevista coletiva de Tiago Volpi:
Sobre sorteio da Copa Libertadores e a possibilidade de encarar uma equipe brasileira no mata-mata
Pelo o que tem se apresentado, essas oitavas de final da Libertadores não tem adversário para se escolher. Os dois lados ficaram bem fortes. Os segundos colocados têm times muito fortes, como são os casos de Boca Juniors e River Plate. Quem quer ser campeão tem que enfrentar todo o tipo de adversidade. É difícil escolher um adversário, sendo que essas oitavas de final prometem ser uma das mais agitadas nos últimos anos.
Título influenciou no desempenho do São Paulo?
Tudo pode ter um pouco de influência. Prefiro não olhar dessa maneira. Fizemos um grande jogo na terça, ganhamos, e hoje é uma situação de uma equipe que veio com uma proposta de jogo bem armada para se defender. A gente encontrou mais dificuldade, como é normal quando as equipes acabam fazendo o que o Fluminense fez hoje. Armaram uma boa estratégia. O Fluminense, uma equipe grande do nosso futebol, respeitou o São Paulo. Faz parte do nosso percurso, não dá para transformar isso em um problema.
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