Rigoni conta como auxiliar de Crespo influenciou acordo com o São Paulo
O São Paulo apresentou, na tarde de hoje, o argentino Emiliano Rigoni, que custará 1,8 milhão de euros (R$ 11,52 milhões na cotação atual) e assinou contrato até 2024. O meia-atacante já se coloca à disposição de Crespo para os jogos da equipe, revela participação ativa do preparador físico Alejandro Kohan em sua contratação e contou como pode se encaixar no atual campeão paulista.
O atleta de 28 anos, que deixou o Elche (ESP) para defender o São Paulo no mercado da bola, se diz "pronto" para entrar em campo pelo time.
"Bom, enquanto pergunta, não fiquei muito tempo parado, só dois, três dias de viagem para cá. Eu vinha jogando e treinando com muita intensidade, estou pronto para o corpo técnico e para o mister para poder jogar", afirmou.
Rigoni revela ainda o que o fez se transferir para o Morumbi na janela mais recente. O argentino conta que conversou inicialmente com Alejandro Kohan sobre a sua mudança de clube e, depois, falou com o técnico Hernán Crespo e o amigo Martín Benítez, com quem jogou no Independiente (ARG).
"Simplesmente, o primeiro contato que tive com o Ale Kohan. Ele me perguntou sobre a minha situação na Espanha para saber se poderia vir ao clube. Logo me chamou Hernán, e disse que estava à disposição para vir. Poder trabalhar com Hernán foi muito importante. Foi muito lindo trabalhar com Kohan, o corpo técniuco, porque sei como eles trabalham. Mais que nada, foi por isso a decisão de vir. Martín Benítez é um grande amigo, é bom reencontrá-lo e desfrutar a possibilidade de compartilhar um campo de futebol", declarou.
"Foi um conjunto de coisas. Quando me disseram sobre a possibilidade de vir para o São Paulo, me deu muita atenção, um clube tão grande sempre desperta a ilusão de poder chegar. Tinha o Martín Benítez, que estava há muitos anos com ele. Eu não conhecia o Crespo, mas o corpo técnico é muito bom. Foi simplesmente esperar para concretizar a transferência. Estou feliz, orgulhoso por poder jogar em um clube tão grande quanto o São Paulo", acrescentou.
Em sua entrevista coletiva, Rigoni ainda abordou outros pontos sobre o São Paulo. O argentino explicou como deve se posicionar em campo e quais outras funções já exerceu:
Posicionamento: "Me considero um jogador que joga pelo lado direito do ataque, gosto muito de jogar com espaço, com bolas em profundidade, gosto de dar assistências. Tenho jogado muito por dentro nos últimos anos, tenho essa variável de poder jogar por dentro e por fora. Gosto de jogar como extremo atacante, mas me sinto cômodo jogando pelo meio também".
O que a comissão quer em campo: "Sim, tive a possibilidade de falar com o corpo técncico sobre a posição que querem de mim. É o que disse antes, posso jogar por fora ou por dentro, como segundo atacante, em algum momento que seja necessário, mas como disse antes, posso fazer as duas funções sem problemas".
Seleção argentina: "O mais próximo que posso ficar de voltar a jogar ou participar da seleção argentina é o clube. Posso ter o rendimento que espero. Obviamente, vai ser um trabalho em conjunto meu, do corpo técnico e da equipe. Porém o que vai me deixar mais próximos da minha seleção é fazer as coisas bem aqui, e o clube, que é muito grande".
Pedido de Crespo: "A primeira pergunta, para um jogador, é sempre importante com a pretensão do técnico, porque isso me dá muito mais confiança pela minha personalidade e pela minha forma de ser. Foi muito importante que eles tenham me chamado e tenham me dito que pretendem contar comigo nessa temporada. Estou feliz".
Nível do futebol brasileiro: "O futebol brasileiro tem um nível top, jogadores de grande nível, muita qualidade. Jovens que têm capacidade técnica impressionante. Vou aproveitar muito e aprender muito pelo São Paulo".
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