Comemoração de Richarlison com Tite foi 'emblemática', diz Galvão Bueno
O abraço de Richarlison em Tite após o primeiro gol da seleção brasileira diante do Equador não passou despercebido pelo narrador Galvão Bueno, da Tv Globo. Durante a transmissão da partida, ele chamou atenção para o fato de que o atacante, acompanhado dos outros jogadores do elenco, correram em direção ao treinador para uma comemoração em conjunto, que segundo o narrador, daria o tom dos vestiários em meio à crise com a direção da CBF. A seleção venceu por 2 a 0 - Neymar completou o placar, e segue na liderança das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo 2022.
"Quero chamar atenção para uma coisa, vou pedir para que se coloque a imagem de novo. Ela é emblemática. Porque os jogadores mostraram descontentamento, o Tite bancou os jogadores. O Tite e o Juninho foram conversar primeiro com o presidente da CBF, o descontentamento do anúncio da Copa América sem falar com os jogadores, sem conversar com eles", avaliou.
"Os jogadores pediram para conversar com o presidente, o Tite promoveu o encontro, ficou do lado dos jogadores. Seguramente tem todo o vestiário na mão. E assim que a bola parar, vocês vão ver que o time inteiro vai abraçar o Tite. São imagens, Júnior, que a gente percebe, depois de anos e anos de futebol", completou para Júnior, que comentava a transmissão.
Depois de chamar o replay, Galvão revelou um receio de um eventual pedido de demissão do treinador da seleção brasileira, que desde que chegou à equipe, perdeu apenas uma partida - contra a Bélgica, na Copa do Mundo de 2018.
"Olha só. É que a gente não pegou a chegada, vem todo mundo. Um por um. Ali é o seguinte: 'chefe, obrigado, você ficou com a gente. Você é o cara. Isso é importantíssimo no futebol. Só não sei o que vai acontecer depois do jogo do Paraguai. Eu tenho medo até que o Tite diga assim: "obrigado, to indo". Não tenho informação nenhuma, só um sentimento", finalizou.
Crise pré-Copa América
A crise entre o elenco e a comissão técnica com a direção da CBF começou durante a semana, quando o Brasil foi anunciado como uma sede 'emergencial' da Copa América.
Os jogadores se insurgiram internamente contra a forma de condução da candidatura brasileira ao torneio. A reboque, até a continuidade do técnico Tite e da atual comissão técnica fica incerta, como informou o colunista do UOL Esporte Andrei Kampff.
Os jogadores da seleção se sentem apoiados por atletas e técnicos de outras seleções que já deixaram clara a insatisfação da manutenção da Copa América mesmo com a pandemia ainda matando mais de 2 mil pessoas por dia. Como mostrou o blog do Marcel Rizzo, as associações se preparam para um eventual boicote à competição.
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