Xavi e Muricy recusaram convites para ser auxiliares na seleção, diz Tite
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) tentou nos últimos meses a contratação de Xavi Hernández e Muricy Ramalho para trabalhar na função de auxiliar técnico de Tite na seleção brasileira masculina principal. Ambos recusaram, como o próprio comandante confirmou ontem (3): "O que o Xavi trouxe publicamente é verdade. Do Muricy é verdade também."
Tanto Xavi, quanto Muricy, decidiram não deixar os cargos que têm atualmente, como técnico do Al Sadd-QAT e coordenador de futebol do São Paulo, respectivamente.
O jornal espanhol "Ás" publicou no mês passado sobre a sondagem da seleção por Xavi. O UOL Esporte contou detalhes da tentativa, que surgiu num encontro casual entre o ex-jogador e o presidente da CBF, Rogério Caboclo. A ideia era ter o espanhol como auxiliar e também como uma espécie de observador técnico por causa de sua vivência no futebol europeu, estudando a fundo o trabalho aplicado nos principais concorrentes do Brasil na Copa do Mundo do Qatar, em 2022.
Quando a CBF fez o contato com Xavi, em fevereiro, o contrato dele com o Al Sadd estava próximo de expirar (junho). Mas as tratativas esfriaram nos meses seguintes, culminando com a renovação com o clube do Qatar até junho de 2023, fato anunciado em 13 de maio. Ele decidiu seguir na carreira de treinador em que o grande sonho é dirigir o Barcelona.
Já o convite a Muricy Ramalho foi revelado pelo presidente do São Paulo, Julio Casares, à "Folha de S. Paulo": "O presidente da CBF, Rogério Caboclo, realmente convidou o Muricy para trabalhar na Seleção. Eu falei que não gostaria de abrir mão dele, que é um profissional sério, um patrimônio do São Paulo. E o Muricy não desejou largar esse projeto."
Muricy foi anunciado como coordenador do São Paulo em 2 de janeiro, dias após deixar o Grupo Globo, onde trabalhava como comentarista, e já participou da conquista do Campeonato Paulista. Há 11 anos ele tinha recusado outro convite da CBF, desta vez para trabalhar como treinador. Na ocasião, quando dirigia o Fluminense, disse que sentiu arrogância do presidente da entidade, Ricardo Teixeira, e falta de segurança no projeto. Mano Menezes foi contratado, mas durou só dois anos no cargo.
Tite trabalha na seleção desde junho de 2016 e tem como auxiliares atualmente Cléber Xavier, Matheus Bachi e César Sampaio.
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