SPFC aguardará julgamento para definir futuro de Caboclo como conselheiro
O São Paulo emitiu uma nota oficial se posicionando sobre o caso de Rogério Caboclo. O presidente da CBF, que está afastado do cargo, após acusações de assédio sexual, é conselheiro do time paulista.
De acordo com o clube, será aguardada a análise do Comitê de Ética da Confederação Brasileira de Futebol para maiores decisões.
"O São Paulo Futebol Clube tomou ciência pela imprensa da situação do conselheiro Rogério Caboclo, afastado da presidência da CBF. Por meio dos Conselhos Deliberativo e Consultivo, o São Paulo Futebol Clube aguardará a análise do Comitê de Ética da CBF e buscará informações sobre o caso para deliberar quais medidas cabíveis serão tomadas dentro do previsto pelo Estatuto do clube, sendo que a apuração transcorrerá de maneira confidencial", dizia o comunicado.
No entanto, o UOL Esporte ouviu de pessoas da cúpula são-paulina que o clube já entrou em contato com a CBF para buscar informações e que a tendência é que Caboclo seja expulso do quadro de conselheiros do Tricolor paulista assim que a CBF afastá-lo de vez do futebol.
A Comissão de Ética do Futebol determinou ontem (6) o afastamento de Rogério Caboclo. A ordem foi enviada à diretoria da CBF para que o dirigente fique fora do cargo por pelo menos 30 dias, com possibilidade de prorrogação, para se defender devidamente da denúncia de assédio moral e sexual, protocolada por uma funcionária da CBF na última sexta-feira, como informado primeiramente pelo GE.
Com o espaço vago, quem volta ao comando da CBF, no papel, é o vice-presidente mais velho da entidade, Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes. Caboclo e a CBF já foram notificados da decisão.
Nota da CBF
A CBF informa que recebeu na tarde deste domingo, 6, decisão da Comissão de Ética do Futebol Brasileiro suspendendo temporariamente (pelo prazo inicial de 30 dias) o Presidente Rogério Caboclo do exercício de suas funções. Seguindo o Estatuto da entidade, toma posse interinamente, por critério de idade, o vice-presidente Antônio Carlos Nunes de Lima. A decisão é sigilosa e o processo tramitará perante a referida Comissão, com a finalidade de apurar a denúncia apresentada.
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