Copa América: técnico da Colômbia diz que Brasil "salvou evento"
Conhecido do público brasileiro por ter dirigido o Flamengo entre agosto de 2017 até janeiro de 2018, o técnico da Colômbia, Reinaldo Rueda, viu pontos positivos na realização da Copa América que, para sua equipe, se inicia amanhã (13), às 21h, contra o Equador, na Arena Pantanal, em Cuiabá (MT).
Anunciado em janeiro para comandar a seleção, ele acredita que o torneio servirá para conhecer melhor o grupo. O comandante também fez questão de destacar que o Brasil "fez um grande esforço para salvar este evento".
"Temos que aproveitar essa Copa América como a única oportunidade dos treinadores conhecerem mais o grupo e trabalhar mais. Há muito trabalho a se fazer, e indubitavelmente que o resultado fortalece e respalda animicamente a seleção colombiana pelo que ela viveu nos últimos meses. A prioridade é nos conhecermos, observá-los. É um orgulho muito grande participar dessa Copa América. É atípica por tudo o que vivemos na pandemia, com dificuldades para todos. Que o futebol consiga dar um aporte socialmente. O Brasil agora fez um grande esforço para salvar este evento", declarou em entrevista coletiva virtual promovida pela Conmebol.
A Colômbia seria uma das sedes da Copa América junto com a Argentina em 2020, porém a competição foi adiada em um ano em função dos problemas sociais enfrentados pelos colombianos e a proliferação do coronavírus na população argentina.
Em uma movimentação rápida, no entanto, Brasil, CBF e Conmebol chegaram a um acordo para realizar o torneio nas sedes de Brasília, Cuiabá, Goiânia e Rio de Janeiro de 13 de junho a 10 de julho.
Colômbia chega após jogo com público: "Mais ânimo"
A Colômbia, que já está em Cuiabá (MT), vem de um empate em 2 a 2 com a Argentina, pelas Eliminatórias, onde atuou com a presença de público no estádio Metropolitano, em Barranquilla (COL).
Na ocasião, o governo autorizou a ocupação de 25% da capacidade do local com a exigência de que os torcedores comprovassem que haviam tomado duas doses de vacina contra o coronavírus. E a experiência de poder atuar diante da torcida após mais de um ano de portões fechados parece ter mexido com os brios dos jogadores colombianos.
O zagueiro Carlos Cuesta, que atua no Genk, da Bélgica, admitiu que o fato gerou um ânimo a mais nos atletas.
"Jogar com público é melhor, é um ambiente diferente, dá mais ânimo, se tem mais calor da parte do público", declarou o defensor, que também avaliou o empate com os argentinos:
"Empatar após estar perdendo de 2 a 0 foi algo difícil, mas ao final, de certo modo desfrutamos, porque o importante é somar pontos na competição".
Apesar da aprovação do jogador colombiano, a medida de autorizar a presença de público também gerou muitas críticas e protestos não só da população da Colômbia como também do técnico da Argentina, Lionel Scaloni.
No fim da tarde de hoje (12) o elenco colombiano fez um reconhecimento do gramado da Arena Pantanal. Já os equatorianos dispensaram essa opção.
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