Neste sábado (12), Palmeiras e Corinthians empataram por 1 a 1, em clássico válido pela terceira rodada do Brasileirão. O encontro no Allianz Parque reuniu dois rivais pressionados após eliminações na Copa do Brasil e exibições pouco inspiradas. Apesar da igualdade no placar, é possível considerar que algum lado teve algo a mais para se lamentar?
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte - com os jornalistas Isabela Labate, Rodrigo Mattos, Menon e Rodolfo Rodrigues - os comentaristas analisaram os efeitos do empate no clássico para o trabalho dos técnicos Abel Ferreira e Sylvinho. Eles consideraram que o treinador palmeirense tem mais motivos para se preocupar.
Menon considerou que as cobranças em cima de Abel após as derrotas nas decisões da Supercopa do Brasil e da Recopa Sul-Americana foram exageradas. Porém, a situação mudou e as críticas às atuações da equipe se tornaram justificadas.
"Acho que é o pior momento do Abel Ferreira no Palmeiras. Foi eliminado pelo CRB, um time de segunda divisão. Agora está com quatro pontos em três jogos [no Brasileirão]. Não gosto do estilo dele, mas estava sendo injustiçado. Foi muita pressão em cima dele por perder nos pênaltis para o Flamengo, e não tem problema nenhum. Contra o Defensa y Justicia, o Palmeiras não jogou bem. Valia um troféu, mas não era um campeonato. Agora, merece [a pressão]. Não está jogando bem, não consegue jogar nada. Está em um momento meio conturbado", analisou o colunista.
Para Mattos, está na hora de o técnico palmeirense encontrar novas alternativas de jogo para a equipe. "A eliminação para o CRB foi muito mais sentida do que a do Corinthians. Esse jogo, de certa forma, mantém a torcida do Palmeiras muito frustrada. O Abel tem que achar uma solução nova. Talvez demande tempo. Ele se acostumou por muito tempo a jogar de uma forma só. Não vai ser de uma hora para outra, mas vai ter que tentar. Até do lado do campo ele deu uma acalmada, sem aquele estágio de agitação", observou.
Rodolfo concorda, e acha que o Palmeiras tem condições de exibir um repertório melhor do que apenas o atual estilo de jogo baseado em contra-ataques. "O futebol do Palmeiras é muito limitado. Nessa jogada de contra-ataque o time fez 1 a 0 muito rápido e para. Realmente não procura o gol e fica esperando algum momento de sair. É muito pouco. Era para buscar o 2 a 0, 3 a 0, mas ele trava", comentou.
Menon ressaltou que Abel pediu a contratação de um atacante, mas a procura terminou com uma opção já conhecida da torcida. "Ele queria um centroavante e trouxeram o Deyverson. Acho que ele queria o Borja. A pressão está em cima do Palmeiras porque ganhou muita coisa ano passado e agora está rendendo pouquíssimo", completou.
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