Casemiro reforça insatisfação com Copa América e lamenta surto na Venezuela
Na última coletiva antes de estrear contra a Venezuela, hoje, às 18h, em Brasília, Casemiro reiterou a insatisfação pessoal e do grupo pela Copa América ter sido transferida para o Brasil.
O jogador se mostrou incomodado com as perguntas repetidas sobre o tema e evitou dar muitos detalhes sobre como foi feita a organização entre os atletas para a divulgação do manifesto.
"A gente já se manifestou internamente, nas redes sociais, porém todo mundo já sabe que nosso pedido foi não sediar a Copa no Brasil. Cada um tinha seu motivo, cada um tinha a sua forma de pensar. Mas em momento algum a gente falou que vai deixar de honrar essa camisa. Mas não estávamos contentes com a Copa América aqui", explicou.
Ele seguiu linha parecida com a de Tite ao criticar a forma com que a competição foi organizada, tão em cima da hora após as desistências de Argentina e Colômbia.
"Não estávamos felizes com a Copa América no Brasil. Somos os atuais campeões. A forma que ela foi apresentada... Uma Copa América tão bonita, uma competição centenária não pode ser organizada em dez dias. Da forma como foi feita, não foi da melhor maneira, da melhor organização possível. Mas respeitamos e estamos aqui para vencer", afirmou.
"A gente já se pronunciou sobre esse tema. Deixamos claro: cada um tinha o seu pensamento, especialmente de não ter a Copa América no Brasil. Era unânime que não queríamos que fosse aqui", completou ao ser questionado se a saída de Rogério Caboclo da CBF ajudou na decisão de entrar em campo.
Casemiro também lamentou o surto que atingiu a seleção da Venezuela e aproveitou a oportunidade para agradecer aos médicos da seleção brasileira por nenhum atleta ainda ter sido diagnosticado com o vírus.
"Queria agradecer aos doutores que temos e todo o estafe porque não tivemos nenhum caso. Eles são bem chatos e é a verdade: o covid não foi embora. Ele está aí. É delicado. Mas a gente fica chateado pelo espetáculo, uma das coisas que nós tocamos. Em 10 dias fazer uma Copa América assim. Estamos chateados que a Venezuela não esteja com a força máxima. Vamos honrar o jogo", finalizou.
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