Venezuelanos se organizam em grupo de WhatsApp para esperar seleção
Não poder entrar no estádio ou a indicação de evitar aglomerações não impediu um grupo de venezuelanos que moram no Brasil de acompanhar a seleção. Em um grupo de WhatsApp, aproximadamente 35 combinaram e estiveram presentes no Mané Garrincha antes da abertura da Copa América.
As conversas partiram da união dos venezuelanos que moram em Brasília. Inicialmente, 15 eram esperados, mas o grupo cresceu bastante.
Esperando o ônibus da seleção "Vinotinto", Kevin Jose e Antonio Atopo conversaram com a reportagem do UOL Esporte. Eles contaram que mesmo sem poder ver os atletas, era importante mostrar apoio.
"A seleção não vai ter facilidade hoje. Mas ver o time nos anima, nos une", disse Antonio. "Nos organizamos no WhatsApp e combinamos de fazer o que é possível, já que não dá para entrar no estádio", completou Antonio.
Na hora da foto, o grupo aumentou. Jose Leal trouxe os filhos, Juan Pablo, de cinco anos, e Julian, de 10. O mais novo, vestido com as cores da seleção. O mais experiente da turma era Wagner Guerrero, que torcia como criança junto aos demais. Yos Melix e Axander Padrin também carregavam o filho para ver seleção.
Depois que a delegação passou, o grupo encontrou-se com outros componentes da união virtual e cantou as músicas tradicionais de jogo. Mas o apoio foi apenas este. Como a pandemia de novo coronavírus impede a entrada de torcedores no estádio, o grupo se desfez minutos mais tarde. Apenas fisicamente, porque no Whats o jogo seguiu em pauta.
200 pessoas no hotel da seleção
Apesar das indicações para evitar aglomerações em razão da pandemia, na saída do elenco de Tite da concentração aproximadamente 200 aficionados acompanharam o deslocamento dos jogadores. Não houve contato mais próximo. A maioria dos presentes usava máscara.
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