Silêncio de Lucas Lima não tem prazo final após Palmeiras ignorar argumento
Lucas Lima ainda não se pronunciou oficialmente sobre ter sido flagrado, na madrugada de quinta para sexta-feira, sem máscara, deixando um estabelecimento que promovia um evento clandestino em São Paulo. E, de acordo com a NN Consultoria, empresa que cuida de sua imagem, o silêncio não tem previsão de se encerrar.
Até porque, as primeiras explicações de Lucas Lima para o incidente não sensibilizaram o Palmeiras, que multou e afastou o jogador por tempo indeterminado, no mínimo até que seus testes PCR comprovem que ele não está contaminado com o coronavírus.
Embora já soubesse dos incidentes desde o início da manhã, o Palmeiras esperou até por volta das 11h para soltar um comunicado oficial sobre a questão. O clube queria conversar com o jogador antes de fazer qualquer pronunciamento. E a explicação de que o local se tratava de um restaurante, e não de uma casa noturna, teve zero efeito positivo junto à diretoria do clube.
Para a cúpula alviverde, a ausência de máscara e o horário do flagra —por volta de 1h da manhã, com treino marcado para as 11h— já são suficientes para que a atitude do jogador seja considerada extremamente reprovável, independentemente de onde ele estivesse antes de ser abordado por torcedores.
O UOL fez contato com o restaurante em que Lucas afirmou que estava, mas o estabelecimento não quis confirmar se o jogador esteve por lá, conforme declarou.
A suspensão com multa é um primeiro passo de punição ao jogador, mas pode não ser o último. O clube ainda avalia outras sanções que podem ser encampadas nos próximos dias contra o atleta, que tem contrato com o Palmeiras até o fim de 2022.
Luiz Adriano emitiu nota prontamente
Não está claro qual o objetivo do estafe de Lucas Lima ao manter-se em silêncio. Todo e qualquer manual de gestão de crise de imagem traz como primeira regra assumir culpa por conduta inadequada, em especial quando em flagrante, como foi o caso de Lucas.
Quando foi flagrado descumprindo orientações médicas em abril, o atacante Luiz Adriano, por exemplo, prontamente emitiu uma nota oficial. Contaminado com covid-19 e, portanto, instruído a manter-se isolado e em repouso, o jogador atropelou um ciclista na entrada de um shopping center que fica na mesma rua da sede social do Palmeiras e do Allianz Parque.
Horas depois, as redes sociais do jogador trouxeram confissão de culpa e a explicação de que ele fora levar a mãe ao supermercado e que pretendia ficar dentro de seu carro usando máscara, não tivesse se envolvido no acidente e saído para socorrer o atropelado.
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