Santos de Diniz vence clássico e mantém São Paulo em jejum no Brasileirão
O Santos derrotou o São Paulo por 2 a 0, hoje (20), na Vila Belmiro, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. No reencontro com o técnico Fernando Diniz, o Tricolor se manteve em jejum de vitórias na competição, enquanto o Alvinegro obteve seu segundo triunfo. Marinho e Gabriel Pirani fizeram os gols da partida.
Essa foi também a primeira vitória do Santos em clássico na temporada 2021. Até então, a equipe havia perdido para São Paulo, Palmeiras e Corinthians no Campeonato Paulista, sofrendo nove gols e marcando apenas dois.
Com o resultado, o Santos se recuperou após ter perdido para o Fluminense no Maracanã e chegou a sete pontos. A equipe de Fernando Diniz ocupa a nona colocação. Já o São Paulo tem apenas dois pontos e vai dormir na zona de rebaixamento.
Na próxima rodada, o Santos voltará a atuar fora de casa, contra o Grêmio, na quinta-feira (24), às 21h30. Um dia antes, às 19h, o São Paulo enfrenta o Cuiabá no Morumbi.
O melhor: Marinho está de volta
Criticado pelas atuações desde a final da Libertadores, Marinho mostrou que pode estar de volta à boa fase. Ele teve uma atuação iluminada mesmo depois de um início de jogo truncado. Ele abriu o placar com oportunismo e, a partir daí, se tornou a peça mais perigosa do Santos dentro da área. Ele ainda acertou um chute na trave em cobrança de falta da intermediária e gerou preocupação o tempo todo da defesa tricolor.
Início de jogo com muito estudo
Santos e São Paulo não fizeram um bom clássico na maior parte do primeiro tempo. O duelo começou com ambos os times marcando alto, com pressão até o goleiro. Dessa forma, o jogo era baseado em pouca técnica e muitos chutões. Com as equipes temerosas, os goleiros não trabalharam em nenhum lance importante nesse período.
Marinho x Reinaldo
Como nos seus melhores tempos, Marinho foi o jogador mais acionado e acabou travando um bom duelo com Reinaldo, um dos atletas mais importantes do São Paulo. O atacante santista, porém, tinha dificuldade para levar a melhor em jogadas individuais. Já o lateral tricolor descia até com certa liberdade, mas sem eficiência. Ele entrou em campo para atuar como um terceiro zagueiro, mas na prática o Tricolor se posicionou em um 4-4-2. Reinaldo e Wellington se revezaram bem entre a lateral e o ataque.
Três toques na bola e o gol
O clássico mudou de ritmo a partir dos 26 minutos, quando o Santos abriu o placar. E contou com uma jogada bem ensaiada em profundidade para sair na frente. Em cobrança de falta do meio-campo, Camacho lançou para Jean Mota, que se infiltrou bem pela direita. O meio-campista dominou bem e tocou de primeira para Marinho, que foi certeiro ao bater no canto esquerdo de Tiago Volpi.
O Santos se solta
Depois de abrir o placar, o Santos começou a mandar no jogo e incomodou a defesa do São Paulo na saída de bola. Ao mesmo tempo, começou a encontrar mais espaços para chegar ao ataque. Em um lance importante, Marcos Guilherme foi acionado pela esquerda, ganhou na corrida de Igor Vinícius e cruzou para trás. Kaio Jorge desviou de primeira, mas a bola saiu à direita do gol de Volpi.
O choro de Luciano
Aos 40 minutos, aconteceu um lance triste que acabou sendo decisivo para o São Paulo. O atacante Luciano foi lançado pela direita, mas, antes da disputa de bola com Luan Peres, se jogou no gramado com a mão na parte de trás da coxa direita. Ele pediu substituição e ficou em campo por mais três minutos no sacrifício. Logo depois, deixou o campo chorando, sendo trocado por Rojas.
Única chance tricolor
O único lance que gerou perigo em favor do São Paulo aconteceu justamente na jogada que causou a lesão de Luciano. O árbitro Savio Pereira Sampaio marcou falta. Na cobrança, a bola passou por todo mundo e sobrou limpa para Reinaldo. O lateral dominou e bateu, mas foi travado por Luan Peres aos 40 minutos.
Saída de bola atrapalha o Tricolor
Mais uma vez no Brasileirão a saída de bola atrapalhou o São Paulo e deu um gol de presente ao adversário. Bruno Alves saiu jogando com Liziero, que recuou mal a bola para Tiago Volpi. Kaio Jorge estava atento, dividiu com o goleiro e tocou de primeira para Gabriel Pirani, livre, mandar para o gol vazio aos 43 minutos. O Atlético-GO, na segunda rodada, também já havia feito um gol aproveitando falha de uma saída de bola do São Paulo.
Segundo tempo mais movimentado
Ao contrário do que aconteceu na etapa inicial, o segundo tempo começou com as equipes mostrando mais ânimo ofensivo. O Santos chegou em mais um erro e saída de bola que gerou com uma cobrança de falta da entrada a área. Volpi espalmou bem o chute de Kaio Jorge. Na sequência, o São Paulo desceu bem pela esquerda, com Reinaldo, que cruzou fechado. John interceptou, soltou a bola, mas se recuperou a tempo.
Marinho é perigoso
O Santos voltou a ter o controle da partida diante de um São Paulo que não conseguia se encontrar no toque de bola. Marinho foi o protagonista em mais duas chances de gol. Na primeira, ele recebeu cruzamento da esquerda e bateu de primeira para fora. A outra aconteceu em uma cobrança de falta da intermediária. O chute foi em direção ao ângulo, mas a bola bateu na trave.
Pressão tricolor no fim
O São Paulo partiu para cima nos últimos minutos da partida. Aproveitou bem o bom passe de Benítez para chegar algumas vezes na cara do gol, especialmente depois que o goleiro santista John se machucou. No entanto, as bolas cruzadas foram bem afastadas pela defesa alvinegra. Faltou ao Tricolor também arriscar chutes a gol para tentar movimentar o placar de seu lado.
Ficha Técnica
Santos 2 x 0 São Paulo
Motivo: 5ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 20 de junho de 2021 (domingo)
Horário: 18h15 (de Brasília)
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Árbitro: Savio Pereira Sampaio (DF)
Assistentes: Daniel Henrique da Silva Andrade (DF) e Jose Reinaldo Nascimento Junior (DF)
VAR: Pericles Bassols Pegado Cortez (SP)
Cartões amarelos: Reinaldo, Gabriel Sara, Igor Vinícius (São Paulo); Kaio Jorge (Santos)
Gols: Marinho, aos 26min, e Gabriel Pirani, aos 43min do primeiro tempo
Santos: John; Pará, Luiz Felipe, Luan Peres, Felipe Jonatan; Camacho (Vinícius Baliero), Jean Mota, Gabriel Pirani (Vinícius Zanocelo); Marinho (Lucas Braga), Kaio Jorge (Madson) e Marcos Guilherme (Danilo Boza). Técnico: Fernando Diniz.
São Paulo: Tiago Volpi; Diego Costa (Léo), Bruno Alves e Reinaldo; Igor Vinicius, Liziero, Gabriel Sara (Benítez), Rigoni (Talles) e Welington; Eder (Galeano) e Luciano (Rojas). Técnico: Hernán Crespo.
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