O Flamengo sofreu sua primeira derrota no Campeonato Brasileiro no último fim de semana, com a virada do Red Bull Bragantino, por 3 a 2, no Macaranã, em mais uma partida na qual a defesa rubro-negra cometeu erros que foram decisivos para o resultado final.
Em sua participação no programa UOL News Esporte, com Domitila Becker, Renato Maurício Prado afirma que o Flamengo está sentindo mais os problemas de seu sistema defensivo do que os próprios desfalques causados pela Copa América — Arrascaeta, Everton Ribeiro Gabigol e Isla.
"O problema maior do Flamengo não são os desfalques, mas o sistema defensivo. Não adianta, Mo sistema defensivo do Flamengo é falho, tinha até passado cinco jogos sem levar gols, mas quando pegou um adversário um pouquinho mais forte, levou", afirma Renato.
"A questão é que o sistema não funciona e o Rogério Ceni está insistindo nesse negócio de Willian Arão na zaga, de Diego de primeiro volante, isso aí não funciona contra time mais forte, melhora um pouquinho a saída de bola, é verdade, bota mais um armador no meio-campo, coisa e tal, mas em compensação, qualquer contra-ataque é um Deus nos acuda", completa, apontando a forma como ocorreu o gol da virada do time de Bragança Paulista.
Para o jornalista, a saída de Gerson, que se despede amanhã diante do Fortaleza para jogar no Olympique de Marselha, pode dar a Ceni uma oportunidade de corrigir seu problema, com a solução passando por retornar Willian Arão ao meio de campo.
"Eu acho que a saída do Gerson, por incrível que pareça, pode possibilitar ao Rogério Ceni uma chance de ele acertar isso aí, ele pode trazer o Willian Arão de volta para o meio-campo, adiantar o Diego e colocar um zagueiro-zagueiro, voltando o Rodrigo Caio para o lado direito da defesa, que é onde ele joga bem", diz Renato.
"O Rodrigo Caio, que é um excelente zagueiro, está jogando todo torto, porque ele não está acostumado a jogar na esquerda, não é a praia dele. Então, a verdade é que o Rogério Ceni fez um twist ali naquele time do Flamengo em termos de sistema defensivo que é sempre um grande problema. Antigamente eu dizia, quando o Flamengo entrava, ele já sabia que tinha que fazer dois gols, porque um a defesa iria tomar. Agora tomou três, o ataque vai ter que fazer quatro por vez? É um pouco demais", conclui.
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