Frota conta como foi descobrir Gabigol embaixo de mesa em cassino de SP
O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) contou como foi descobrir que o atacante Gabigol, do Flamengo, estava embaixo de uma mesa de um cassino de São Paulo, em março. O jogador foi levado para uma delegacia após ser flagrado no local. O camisa 9 aceitou pagar acordo de R$ 110 mil e viu a Justiça extinguir o processo contra ele.
"50 minutos que a gente já estava lá dentro, já tinha dominado o negócio, vem um garçom e fala: 'senhor Frota, eu cheguei agora em São Paulo, é minha primeira noite aqui, não quero problema, estou aqui trabalhando para levar o leite do meu filho para casa. O Gabigol está embaixo daquela mesa'", disse Frota, que participou da operação, ao podcast Flow.
"Eu chamei o delegado, nós entramos na área VIP, tinha quatro mulheres na frente de uma mesa e três caras. Você olhava para a cara dos caras e eram mini Gabigols, os parças. Aí eles afastaram, o delegado olhou e falou: 'você, embaixo da mesa, sai aí'. Aí sai um cara com um paletó branco na cara. Aí o delegado: 'tira isso da cabeça porque não está chovendo aqui dentro'. Quando tirou, era o Gabigol. Ele olhou para a minha cara, e eu fiquei olhando para a cara dele. Não tive nem reação", acrescentou o deputado.
Segundo Frota, Gabigol "cresceu" e ameaçou ligar para o então prefeito de São Paulo, Bruno Covas.
"O delegado perguntou o nome, e ele: 'Gabriel'. E o delegado: 'Gabriel de quê?'. Aí ele: 'Gabriel Barbosa'. O delegado: 'pode vir aqui comigo'. Virou um inferno o troço. Levou o Gabigol para uma sala. Na sala, ele cresceu: 'vou ligar para o prefeito, só vim aqui jantar'. Aí o cara: 'você veio jantar 3h45, não tinha outro lugar? E essas cartas você achou que eram o quê? Cartomante?'", acrescentou Frota.
Arboleda e David Neres
Na mesma entrevista, Frota também falou sobre a operação que flagrou Arboleda, do São Paulo, e David Neres, do Ajax, em uma festa clandestina na zona leste de São Paulo em maio.
"Quando a força-tarefa estava se deslocando para chegar na casa no Tatuapé, lá de dentro nossa equipe ligou e falou: 'vocês não vão acreditar. Acabou de chegar o Arboleda e o David Neres'. Lembrei logo do Gabigol", declarou.
"A gente subiu. O Arboleda foi levado para uma sala, aí eu fui no meio da pista, estava sem som: 'por favor, gostaria de saber se o senhor David Neres está aqui'. Silêncio. Falei: 'vou falar de novo. David Neres'. Ele levantou o bracinho e falei que o delegado queria falar com ele. Ele: 'desculpa, sei que não era para estar aqui'. Eu falei: 'irmão, não era mesmo, mas agora não tem o que fazer, vai para a delegacia'", contou.
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