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Calleri está livre no mercado? Entenda a situação do atacante argentino

Reprodução/Osasuna
Imagem: Reprodução/Osasuna

Brunno Carvalho

Do UOL, em São Paulo

02/07/2021 17h21

O anúncio de que o contrato de Jonathan Calleri com o Osasuna, da Espanha, havia terminado encheu os torcedores do São Paulo de esperanças. Mas, apesar de o vínculo com o clube espanhol ter acabado, o atacante não está livre no mercado da bola. O UOL Esporte apurou que o argentino segue ligado ao Deportivo Maldonado, do Uruguai, até o fim do ano que vem.

O clube uruguaio é gerido por empresários que compraram Calleri do Boca Juniors por US$ 11 milhões, no início de 2016. Ele nunca vestiu a camisa do Deportivo Maldonado. Logo após ser contratado, o atacante foi emprestado ao São Paulo. O mesmo movimento se repetiu com West Ham, Las Palmas, Alavés, Espanyol e Osasuna, clubes em que Calleri atuou desde que deixou o Morumbi.

Como o vínculo segue vigente com o Deportivo Maldonado, o caminho terá que ser o mesmo que os anteriores para que o São Paulo ou qualquer outro clube contrate o atacante. Será necessário entrar em acordo com os gestores da equipe uruguaia e acertar os salários com o jogador.

Jonathan Calleri teve uma forte relação com a torcida do São Paulo nos seis meses em que esteve no Tricolor. O jogador balançou as redes 16 vezes e foi importante na campanha do clube na Libertadores, eliminado na semifinal para o campeão Atlético Nacional (COL).

O desejo de ver o argentino novamente com a camisa do São Paulo é grande entre os torcedores. Em entrevista ao site "90min", em março deste ano, Calleri aumentou a expectativa ao elogiar o técnico Hernán Crespo e afirmar que desejava voltar ao São Paulo "um dia".

"Todo jogador gostaria de atuar com um grande técnico [como Crespo]. É uma figura importante no futebol e pode oferecer muito aos jogadores que estão no clube", disse.

"O São Paulo foi o clube em que fui mais feliz e desfrutei do futebol. Quero voltar um dia. Seis meses que passaram voando. Foi onde eu me senti melhor. A torcida gostava de mim. A bola batia no meu joelho e entrava no ângulo. O jogador tem esses momentos na carreira, de contar com uma dose de sorte", prosseguiu.

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