Qual o papel do CS na concentração da seleção? Neymar e Paquetá explicam
Concentrada 100% do tempo na Granja Comary, sem sair para dar uma volta nem na folga por conta do protocolo de covid-19, a seleção brasileira encontrou maneiras de gastar o tempo livre. Uma das saídas é jogar Counter Strike Global Offensive, um dos jogos de tiro em primeira pessoa mais famosos do mundo. Parceiros nos passinhos dentro de campo e nas comemorações (como a do gol da vitória em cima do Chile, nas quartas de final na última sexta-feira), Neymar e Lucas Paquetá são dois dos mais assíduos no game.
Para isso, viajam sempre carregados. Na bagagem que foi para Teresópolis, equipamentos para jogar na melhor qualidade possível. Isso significa um laptop com uma placa de vídeo potente e um monitor extra. Para os menos íntimos dos games, esses equipamentos melhoram a qualidade do jogo e, especialmente, o chamado FPS (Frame per Second da sigla em inglês), que é a quantidade de quadros por segundo que os jogadores conseguem assistir. Em um monitor de laptop, essa taxa cai drasticamente.
Com o nome de "Paquetazin da Sorte", o meia do Lyon tem até uma equipe profissional de Counter Strike. Neymar, por sua vez, tem ligação com a Fúria, equipe brasileira de CS mais famosa do mundo. Ele também tem canal na Twitch para fazer transmissões de suas aventuras. O jogador do PSG ainda tem um inventário avaliado em mais de R$ 200 mil, com desenhos especiais para cada arma.
Uma de suas maiores conquistas no mundo dos tiros virtuais foi dar uma facada em ZywOo, que já foi considerado o melhor jogador do mundo. Uma vez mais, para os que não íntimos do game, conseguir matar alguém na facada é uma das maiores humilhações possíveis.
Além de Neymar e Paquetá, o time dos viciados no Counter Strike tem Gabriel Jesus, conhecido como o rei da P90, uma arma do estilo submetralhadora, Casemiro, que é dono de uma equipe profissional na Espanha, e Eder Militão, que também já exibiu nas redes todo o seu arsenal gamer. Richarlison também se aventura no game de vez em quando.
Fora da atual convocação, Willian e Philippe Coutinho também são companheiros dos brasileiros no jogo, assim como Nenê, meia do Fluminense que não veste a amarelinha, mas está sempre conectado com os atletas da seleção. O Counter Stirke já foi tema de diversas comemorações dos atletas na hora de gols nos gramados reais.
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