Gareca pede "reconhecimento econômico" para finalistas da Copa América
O técnico do Peru, Ricardo Gareca, cobrou que a Conmebol dê um "reconhecimento econômico" às seleções que chega às finas da Copa América. Hoje (8), na entrevista coletiva de véspera da disputa do terceiro lugar, o comandante de campo explicou que esta situação valorizaria o torneio.
Mais cedo, Reinaldo Rueda tinha dito que a disputa do terceiro lugar não pode ser interpretada como um "consolo" às seleções eliminadas nas semifinais. Gareca entende de forma semelhante, mas pede que haja uma valorização maior.
"É um jogo muito importante, um reconhecimento aos times que vão até a semifinal. Não podemos cair no 'exitismo' de que só os que chega na final são os melhores. Temos que deixar isso de lado", começou o treinador, pouco antes de cobrar uma recompensa financeira diferenciada.
"A verdade é que deveria existir um reconhecimento econômico importante a cada seleção, ainda mais aos que chegam às finais. Isso é importante para as seleções, além de levar uma medalha como reconhecimento esportivo, receber um reconhecimento econômico que permita a cada Federação exigir-se cada vez mais para atingir estas posições. Que estas posições lhe deem um crescimento esportivo e econômico, isso daria um valor muito importante a estas posições", completou.
A Conmebol aumentou a premiação destinada ao campeão da Copa América deste ano. Quem vencer o jogo de sábado (10), entre Brasil e Argentina, receberá 10 milhões de dólares (R$ 52,4 milhões na cotação atual).
Além disso, cada seleção que participa da competição recebeu 4 milhões de dólares (R$ 21 milhões na cotação atual) para seus gastos de preparação e logística na competição.
A disputa do terceiro lugar entre Peru e Colômbia está marcada para amanhã (9), às 21h (de Brasília), no Mané Garrincha.
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