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Igor Gomes nega provocação em gol e minimiza reserva: "Sigo trabalhando"

Brunno Carvalho

Do UOL, em São Paulo

08/07/2021 00h26

Depois de atuar apenas 75 minutos nos últimos cinco jogos, Igor Gomes foi escalado como titular por Hernán Crespo para a partida do São Paulo contra o Internacional, na noite desta quarta-feira (7), no Beira-Rio. Aos 8 minutos do segundo tempo, o meia bateu de voleio e fez o segundo gol da vitória são-paulina por 2 a 0.

Na comemoração, o meia simulou um óculos com os dedos. O gesto levantou dúvidas se seria uma provocação a Yuri Alberto. No Brasileirão do ano passado, o atacante tampou os olhos depois de marcar na goleada por 5 a 1 em pleno Morumbi. Gomes negou.

Igor Gomes, do São Paulo, comemora após golaço contra o Inter - Pedro H. Tesch/AGIF - Pedro H. Tesch/AGIF
Igor Gomes, do São Paulo, comemora após golaço contra o Inter
Imagem: Pedro H. Tesch/AGIF

"Não foi uma provocação. Eu acho que o que acontece dentro de campo fica dentro de campo. Esse jogo que ocorreu foi uma fatalidade, não pode ocorrer nunca no São Paulo. Não sei se ele fez por provocação ou não. Por minha parte não teve provocação, eu fiz pela minha intenção pessoal. Só falei para as pessoas ficarem de olho. Eu venho treinando bastante e tento agarrar todas as oportunidades", explicou.

Questionado sobre os poucos minutos recebidos recentemente, Igor Gomes disse não se preocupar. "O jogador quer jogar sempre. O professor escala como acha melhor para aquele determinado jogo. Se eu não vinha entrando era uma opção dele. Eu fiz a minha parte, trabalhei diariamente. Procurei fazer o meu melhor entrando 5, 10 minutos. Hoje fiz um gol, acredito que fiz uma boa partida. Vou lutar. Se ele achar que tenho que começar jogando, vou jogar. Se não, vou continuar trabalhando da mesma forma", minimizou.

Igor Gomes não foi utilizado nas partidas contra Chapecoense, Santos e Cuiabá. Na sequência, foi titular contra o Ceará - substituído aos 28 minutos do segundo tempo - e entrou nos minutos finais do empate com o Corinthians.

"Eu não me limito a estar jogando ou não estar jogando. A minha atitude de titular ou reserva é treinar sério. Eu procuro a minha evolução pessoal, sempre quero achar a minha melhor versão e trabalho para isso. Se eu não vinha jogando nos últimos jogos era uma opção do treinador, eu respeito e trabalho. É o que posso fazer", completou.

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