Recuo da CBF por Pedro em Tóquio visa evitar novos problemas em convocações
A estratégia da CBF ao desistir do recurso por Pedro nos Jogos de Tóquio visa não criar problemas futuros para ela própria. Ao abrir mão do caso e ter decretada a "perda do objeto", a entidade evita que um colegiado forme maioria em uma decisão que poderia ser contrária aos seus interesses.
Com o recuo, a confederação garante que não haja uma jurisprudência desfavorável sobre o assunto, o que poderia acarretar em problemas futuros. Como a matéria nem chegou a ser analisada pelo Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), a CBF evitou riscos ao recuar.
Em sessão realizada ontem (8), a entidade informou que declinava do julgamento e o tribunal decretou o fim da questão, o que tornou definitiva a decisão favorável ao Flamengo.
Formalmente, a entidade alegou que não via mais necessidade de discutir o tema, visto que já fechou sua lista de convocados e não haveria razões para prosseguir com a guerra judicial. A medida, no entanto, tem a ver com o fato de que não houve a formalização de um caso que poderia abrir precedentes perigosos.
O assunto já havia sido analisado por Otávio Noronha, presidente do órgão, que concedeu liminar ao Rubro-negro e afirmou "permitir ao Clube Requerente, que não ceda o atleta Pedro à Seleção Olímpica de Futebol, autorizando a escalação do Jogador pela Equipe do Flamengo até o julgamento final deste feito".
"Necessário outrossim, que se determine à Confederação que se abstenha de praticar qualquer ato que impeça ou dificulte a escalação do atleta nas competições nacionais em andamento", acrescentou Noronha.
O prazo final para o envio da lista dos jogadores que irão disputar os Jogos de Tóquio-2020 seria no dia 30 de junho, mas a Fifa prorrogou o limite para o dia 2 de julho. Ficou definido também que serão 22 nomes, em vez dos 18 previstos inicialmente.
Com Pedro à disposição, o técnico Rogério Ceni começa a montar o Fla que encara no domingo (11) a Chapecoense, às 18h15, no Maracanã.
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