Com 3 de Chay e 2 de Moreno, Bota e Cruzeiro empatam em jogo de seis gols

Depois de um primeiro tempo morno, Botafogo e Cruzeiro protagonizaram um segundo tempo de muita emoção no Nilton Santos, em partida válida pela 11ª rodada da Série B. Com uma grande atuação de Chay e Marcelo Moreno, a partida terminou empatada em 3 a 3.

O destaque celeste foi atacante boliviano Marcelo Moreno, que marcou duas vezes e assumiu o posto de maior artilheiro estrangeiro da história do clube, com 51 gol, um a mais que o uruguaio Arrascaeta. Já o meia-atacante Chay foi o nome da partida desta tarde ao anotar os três gols do Bota.

Com o resultado, o Fogão vai para 13 pontos, porém ainda vê o G4 distante. Já a Raposa soma 11 pontos e se afasta um pouco da zona de rebaixamento.

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Na próxima rodada, o Botafogo irá viajar para enfrentar fora de casa o Brusque, sábado (17), enquanto o Cruzeiro jogará em casa diante do Avaí, no mesmo dia.

Quem foi bem: Chay e Marcelo Moreno

O meia-atacante do Botafogo teve uma atuação memorável anotando os três gols do time carioca, sendo dois deles por meio de cobranças de pênalti contra Fábio, arqueiro famoso por fazer defesas nesta condição.

Já o atacante foi a peça-chave para a mudança de postura do Cruzeiro em pleno Nilton Santos. O atacante saiu do banco e entrou no intervalo para anotar o gol de empate, no rebote do pênalti que havia perdido, e o da virada, três minutos depois.

Quem foi mal: Léo Santos

O lance que mudou a história do jogo aconteceu logo aos sete minutos, quando foi marcada a penalidade a favor do Botafogo. Isso só aconteceu porque o zagueiro do cruzeiro se precipitou e deu um carrinho para tirar a bola, sendo que tinham outros jogadores do time mineiro ajudando na marcação.

O defensor levou cartão amarelo após a infração e ainda foi substituído pelo técnico Mozart no intervalo de jogo.

Primeiros pontos perdidos em casa

Com o empate diante do Cruzeiro, o Bota mantem um retrospecto positivo em casa, porém foram os primeiros pontos perdidos como mandante nesta edição da Série B. já que antes do confronto deste fim de semana eram três vitórias em três partidas nesta condição.

Atuação do Botafogo

O time comandado pelo técnico Marcelo Chamusca sabe como jogar em casa e aproveitou o fato de sair na frente logo nos primeiros minutos para administrar a vantagem. O meio campo foi sólido e os jogadores mais avançados colocaram velocidade nos momentos necessários, dificultando a marcação adversária.

Porém a defesa teve atuação ruim com Gilvan marcando contra e Kanu cometendo pênalti, o suficiente para o time ter seu primeiro resultado negativo em casa nesta Série B.

Atuação do Cruzeiro

A equipe mineira teve um bom volume de jogo ofensivo, arriscando de fora da área e tentando abrir espaço na defesa rival, porém pecou na hora de concluir as jogadas.

As duas mudanças logo no intervalo foram fundamentais para dar uma nova cara ao Cruzeiro, principalmente a entrada de Marcelo Moreno no lugar de Rafael Sobis.

História do jogo

A partida começou movimentada logo nos primeiros minutos, com uma boa chance para ambos os lados. Aos sete, o zagueiro Léo Santos deslizou dentro da área e o carrinho acertou David Navarro, o suficiente para o árbitro do jogo assinalar pênalti para o Glorioso.

Na cobrança da penalidade, o meia campista Chay bateu com firmeza no canto esquerdo de Fábio, que nada pode fazer pois caiu para o outro lado.

Depois do gol, o Botafogo recuou suas linhas para jogar de maneira mais cautelosa e defensiva, porém os visitantes conseguiram criar boas chances mesmo assim, mandando uma bola na trave e quase marcando com chute de fora da área de Giovanni nos minutos finais da primeira etapa.

O Cruzeiro veio mais intenso para a segunda etapa e o técnico Mozart colocou Marcelo Moreno no ataque para dar maior poder de finalização ao time. Logo aos 8 minutos saiu o gol de empate, após o zagueiro Gilvan empurrar para a própria meta após cruzamento de Bruno José.

O gol de empate mudou todo o ritmo já que a partida que era um tanto quanto apática ganhou ares de grande emoção. Chay colocou os mandantes novamente na frente aos 15; aos 21 Marcelo Moreno outra vez o jogo, em cobrança de pênalti (defendida pelo goleiro porém convertida no rebote pelo atacante). Aos 24, o goleador boliviano virou a partida para a Raposa.

Ainda deu tempo para Chay fazer o seu terceiro gol do jogo, que sacramentou o empate, em cobrança de pênalti novamente, aos 47 minutos do segundo tempo.

FICHA TÉCNICA:

BOTAFOGO: Diego Loureiro; Daniel Borges (Rafael Carioca), Kanu, Gilvan e Guilherme Santos (Warley); Barreto (Matheus Frizzo), Pedro Castro, Diego Gonçalves, Felipe Ferreira (Marco Antônio) e Chay; Rafael Navaro (Rafael Moura). Técnico: Marcelo Chamusca.

CRUZEIRO: Fábio; Raúl Cáceres (Norberto), Ramon, Léo Santos (Rhodolfo) e Jean Victor; Lucas Ventura (Flávio), Giovanni e Marcinho; Bruno Jose, Rafael Sobis (Marcelo Moreno) e Airton (Wellington Nem). Técnico: Mozart.