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Di Maria relata que esperava "dormida" de Lodi na final da Copa América

Jogadores da Argentina comemoram gol de Di María na final da Copa América contra o Brasil, no Maracanã - Thiago Ribeiro/Thiago Ribeiro/AGIF
Jogadores da Argentina comemoram gol de Di María na final da Copa América contra o Brasil, no Maracanã Imagem: Thiago Ribeiro/Thiago Ribeiro/AGIF

Colaboração para o UOL, em São Paulo

11/07/2021 00h16

Herói do título da Argentina na final da Copa América diante do Brasil, o meia Ángel Di Maria relatou após o jogo que havia recebido um conselho de Rodrigo de Paul, seu colega de seleção e um dos destaques da decisão no Maracanã, sobre as falhas de marcação do lateral Renan Lodi.

"Falei com Rodri (De Paul) antes da partida. Havia dito que o lateral 'dormia' um pouco às vezes na marcação. O passe veio perfeito, controlei e toquei por cima", afirmou o autor do gol argentino na vitória por 1 a 0.

O lance ocorreu justamente depois de um erro do brasileiro. Após lançamento em profundidade de De Paul, Di Maria apareceu pelas costas de Lodi. O lateral tentou chegar a tempo de impedir o passe, mas não alcançou a bola, que sobrou para Di Maria dominar com tranquilidade e tocar por cobertura sobre Ederson.

O camisa 11 da Argentina também falou sobre ter ficado fora da final da Copa do Mundo de 2014, na derrota por 1 a 0 para a Alemanha, também no Maracanã, e das decisões das Copas Américas de 2015 e 2016, ambas contra o Chile, quando tentava se recuperar de lesões e não conseguiu completar as partidas.

"Inesquecível. Ele [Messi] me agradeceu, eu agradeci a ele. Ele falou que era minha final antes do jogo, a revanche, porque eu não pude jogar as finais contra o Chile e a da Copa do Mundo aqui (no Brasil). E hoje estive (em campo). Essas coisas me fazem pensar o que teria ocorrido se eu estivesse nas outras finais", afirmou Di Maria.

No Mundial de 2014, o meia teve uma lesão muscular na perna direita nas quartas de final, contra a Bélgica, e perdeu o restante da competição. Na decisão da Copa América de 2015, se machucou aos 27 minutos do primeiro tempo e deixou o jogo, que terminou na vitória chilena nos pênaltis.

Na edição de 2016, uma lesão no adutor da coxa o tirou da fase de grupos até a semifinal. Na decisão, novamente contra o Chile, o argentino não fazia boa partida - fisicamente, inclusive - e saiu no início da etapa final. Mais uma vez, os chilenos venceram a final na disputa de pênaltis e Di Maria teve de assistir à derrota argentina do banco de reservas.

Com a vitória no Maracanã, a Argentina encerrou um jejum de 28 anos sem títulos. O último havia sido a Copa América de 1993, conquistada após vitória por 2 a 1 na final contra o México.