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Corinthians zera saldo com melhor defesa, mas quarto pior ataque

Jô tenta finalização em partida do Corinthians contra o Fortaleza - Foto: CAMILA LIMA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Jô tenta finalização em partida do Corinthians contra o Fortaleza Imagem: Foto: CAMILA LIMA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Diego Iwata Lima

De São Paulo

12/07/2021 04h00

O Corinthians entrou em campo para enfrentar o Fortaleza com a melhor defesa do Campeonato Brasileiro. Sofreu um gol, perdeu por 1 a 0 e saiu do campo na Arena Castelão ainda como o time menos vazado da competição. Poderia ser motivo de comemoração, mas o desempenho ofensivo não permite.

O clube do Parque São Jorge tem zero saldo. Em 11 rodadas, fez oito gols. Apenas o lanterna Grêmio, com quatro, Sport, com seis, e Cuiabá, com dois jogos a menos e sete gols, balançaram as redes menos vezes. Juventude e São Paulo, que vêm logo atrás do Timão, na 13ª e 14ª posições, respectivamente, também fizeram oito gols.

Para efeito de comparação, o Fortaleza, adversário do Corinthians na noite de ontem (11), fez 19 gols. O Red Bull Bragantino, dono do melhor ataque do Brasileirão, tem 22 - um a mais que o Palmeiras, líder do campeonato.

Corinthians só fez sete de seus oito gols

E o pior que é que o Timão nem fez todos os gols que tem na tabela. Jô, que cresceu de produção com Sylvinho, é responsável por metade das bolas na rede da equipe. Ele tem, por exemplo, o mesmo número de gols de Breno Lopes, que é o artilheiro do Palmeiras na competição. Gilberto, o atual goleador máximo, tem sete.

Gabriel (contra o Palmeiras), Fábio Santos (contra o América-MG), Roni (contra o Red Bull Bragantino), e Maidana, zagueiro do Sport, contra, fizeram os outros quatro gols alvinegros no torneio.

Desse modo, ao pé da letra, o Corinthians não conseguiu fazer mais de um gol em nenhum de seus jogos no Brasileirão, já que a única partida em que teve um numeral maior do que um perto de seu nome no placar eletrônico foi justamente contra a equipe de Pernambuco.

Na entrevista coletiva após a derrota em Fortaleza, Sylvinho foi indagado se a baixa produção poderia ter a ver com a mudança no posicionamento de Fagner, que tem jogado mais recuado. O técnico rechaçou que esse seja o motivo, e explicou que optou por dar esse papel ao lateral para beneficiar a atuação de Gustavo Silva, o Mosquito, pela ponta direita.

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