Cadê eles? Há sete anos, alemães venciam a Copa; veja onde estão os atletas
"Lá vem eles de novo". Há sete anos, a seleção da Alemanha vencia a Argentina no Maracanã e conquistava, pela 4ª vez em sua história, a Copa do Mundo.
A trajetória da equipe treinada por Joachim Low no Brasil foi quase perfeita: depois de duas vitórias e um empate na fase de grupos, os alemães venceram a Argélia (na prorrogação) e a França antes do fatídico 7 a 1 sobre os donos da casa, jogo que antecedeu a final.
Mas onde estão os jogadores que atuaram naquela final de 2014 contra os argentinos? O UOL Esporte traz a situação de cada um deles, mas já adianta: vários daquela geração de ouro não jogam mais. Confira:
Neuer
Estrela daquela histórica seleção, o goleiro, hoje com 35 anos, permanece no Bayern de Munique e é considerado um dos melhores do mundo na posição.
Ele ainda deve atuar na Copa de 2022, no Qatar, antes de "passar o bastão" para os mais jovens na meta de seu país.
Lahm
Capitão, o histórico e versátil lateral se aposentou da seleção pouco depois do título mundial, aos 30 anos. Em 2017, ele resolveu parar de vez e encerrou sua vida nos gramados.
Boateng
Outra lenda do Bayern, Boateng - que ficou fora da Eurocopa com a Alemanha - continuou sua trajetória em Munique até o fim desta temporada, quando decidiu não renovar o seu contrato e ficar livre no mercado. Aos 32 anos, ele é especulado no Real Madrid.
Hummels
Remanescente da icônica seleção de 2014, Hummels, que era do Borussia quando disputou o mundial no Brasil, teve uma passagem de três anos pelo Bayern antes de voltar à equipe de Dortmund.
Ele representou o seu país na última Eurocopa e, hoje com 32 anos, tem chances de jogar a Copa pela última vez no ano que vem.
Howedes
O lateral, que fez carreira no Schalke 04 até a Copa no Brasil, resolveu se aventurar no mercado da bola e passou por Juventus e Lokomotiv de Moscou antes de se aposentar no ano passado, aos 32 anos.
Schweinsteiger
Outro formado no Bayern, o elegante meio-campista jogou no Manchester United e no futebol norte-americano depois da conquista da Copa.
Schweinsteiger se aposentou dos gramados no início do ano passado, aos 35 anos, deixando um legado imenso para o país.
Kramer
Responsável por substituir o lesionado Khedira na final, Kramer, que tinha 23 anos na decisão, atua hoje pelo Borussia Mönchengladbach.
No duelo, ele precisou sair ainda no 1° tempo após choque com o argentino Garay. Que azar!
Kroos
O meio-campista, que brilhou nos campos brasileiros em 2014, se aposentou no mês passado da seleção alemã, após a disputa da Eurocopa.
Apesar disto, Kroos segue "firme e forte" com seu contrato no Real Madrid - ele chegou ao futebol espanhol logo depois do tetracampeonato por seu país.
Muller
Maior artilheiro das Copas em atividade, com 10 gols, Muller é um dos ícones da geração vencedora do Bayern e segue na seleção.
O atacante, no mundial de 2014, balançou as redes cinco vezes e foi o vice-goleador do torneio - na final, no entanto, não conseguiu alterar o placar.
Ozil
Este é, provavelmente, o nome que teve a maior mudança técnica da lista. Ozil, que vivia grande fase até 2014 e se destacou na Copa, caiu de produção desde então.
Em baixa no Arsenal, ele foi negociado com o Fenerbahce, da Turquia, no início do ano. Em 2018, ele decidiu se aposentar da seleção alemã por divergências políticas.
Klose
Há sete anos, Klose ultrapassava Ronaldo e tornava-se o maior artilheiro da história das Copas, com 16 gols. A "boa notícia" para os brasileiros é que ele se aposentou em 2016, aos 37 anos.
Na final diante da Argentina, que acabou em 0 a 0 no tempo normal, Klose acabou sendo substituído por Gotze pouco antes do início da prorrogação.
Schurrle (reserva)
O então jovem de 23 anos do Chelsea substituiu Kramer, ainda no 1° tempo da final, e deu trabalho aos adversários.
A carreira de Schurrle acabou de maneira precoce no ano passado, após rescisão de seu contrato com o Borussia. Ele alegou que se sentia sozinho e vivia momentos de baixa nos gramados.
Mertesacker (reserva)
O experiente zagueirão, hoje aposentado, entrou nos minutos finais da prorrogação para segurar os argentinos.
Gotze (reserva)
O herói improvável da final atende pelo nome de Mario Gotze, que fez o gol do tetracampeonato de seu país já na parte final do tempo extra.
A situação do meia-atacante nos clubes, por sua vez, é um pouco diferente. Após passagens apagadas por Borussia e Bayern, ele ficou sem equipe por meses até assinar com o PSV.
Bônus: Khedira (não jogou a final)
Titular durante toda a campanha alemã, o meio-campista Khedira se lesionou na semifinal e ficou fora da decisão.
Há dois meses, ele surpreendeu e anunciou, aos 33 anos, a sua aposentadoria do futebol.
Joachim Low (técnico)
Outro que saiu da seleção foi Joachim Low. Após comandar o país por 15 anos, ele deixou o cargo há poucos dias, depois da participação da Alemanha na Eurocopa. Hansi Flick é o responsável por guiar a equipe a partir de agora.
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