Contrato chinês e salário são entraves entre Renato Augusto e Corinthians
Campeão brasileiro com o Corinthians em 2015, o meia Renato Augusto não disputa uma partida oficial há sete meses e tem gerado o interesse de diversos clubes, entre eles o próprio Alvinegro do Parque São Jorge. Uma negociação com o Timão, no entanto, esbarra em dois problemas de ordem financeira: o contrato do atleta com o Beijing Guoan, da China, e o padrão salarial do atleta — incompatível com a realidade do clube paulista.
A diretoria do Corinthians, no entanto, mantém conversas com o estafe de Renato Augusto como uma forma de monitorar o mercado. O mesmo acontece com empresários de diversos outros atletas e é visto como uma prática comum no futebol. Neste cenário, informalmente, a cúpula do Alvinegro consultou o atleta e seus representantes para saber quais são as possibilidades de uma reaproximação entre ambos.
O meio-campista, de 33 anos, não disputa um jogo há exatos 215 dias e entende que já passou da hora de retornar aos gramados. A situação de Renato é complexa, já que o jogador tem contrato com o Beijing Guoan até o dia 31 de dezembro deste ano, mas não pode voltar para a China por conta das restrições de fronteira durante a pandemia do coronavírus. A solução buscada pelos representantes do atleta é uma rescisão amigável.
Como possui o desejo de voltar a vestir a camisa da seleção brasileira e disputar outra edição da Copa do Mundo, Renato quer voltar à vitrine o quanto antes. Por isso, um retorno para um clube como o Corinthians é visto com bons olhos também pelo atleta. A relação do meia com a diretoria e alguns funcionários remanescentes de seu período no CT Joaquim Grava, como o fisioterapeuta Caio Maurício, o médico Joaquim Grava e o analista de desempenho Fernando Lázaro, é considerada excelente.
Contudo, apesar da aproximação entre atleta e clube, há um outro problema que precisa ser contornado: os vencimentos pagos a Renato Augusto. Quando deixou o Corinthians para ir jogar na China, o meia passou a receber aproximadamente R$ 2 milhões mensais. Os valores estão completamente fora da realidade do clube do Parque São Jorge e uma redução salarial significativa precisa ser negociada.
No atual elenco, a equipe não possui nenhum jogador com características de jogo similares às de Renato Augusto. No último semestre, a diretoria cortou gastos e negociou atletas para abrir espaço em sua folha salarial. Há a necessidade de reforços para a disputa do Campeonato Brasileiro e o caso está sendo estudado com muita cautela, embora dependa muito mais de uma liberação dos chineses do que do próprio Corinthians.
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