O técnico Renato Gaúcho estreia hoje no comando do Flamengo, substituindo Rogério Ceni, que teve títulos no comando do clube rubro-negro, mas encontrou resistência de parte dos torcedores e não tinha o perfil considerado equivalente ao que a torcida esperava, o que pode ser bem diferente com o novo treinador, que também passou campeão na Gávea como jogador e foi campeão.
Em sua participação no programa UOL News Esporte, o repórter Léo Burlá afirma que Renato era uma escolha óbvia para o Flamengo e que se faltava a Rogério Ceni um jeitão de rubro-negro, com o novo técnico isso não será um problema.
"O Renato, a gente até falava na semana passada aqui no programa, o Trajano fez um comentário sobre como o Rogério não tinha muito o jeitão do Flamengo. Se a gente estava falando de falta de jeitão, agora pode não ter nada, mas jeito tem, porque chinelo, areia, praia, cervejinha, fanfarrão, mais Flamengo que o Renato é impossível no mercado, impossível", diz Burlá.
"Eu acho que o Renato era a alternativa óbvia, não tinha muito para onde correr. No dia, curiosamente, eu estava de plantão no sábado, foi uma sexta animadíssima, porque varou a madrugada, o sábado foi animadíssimo também e aí no sábado, na parte da tarde, algum desavisado das redes sociais jogou que o Marcos Braz estava indo para Lisboa para conversar com o Mister e muita gente caiu, óbvio, mas cai quem quer também, vamos combinar", completa.
Burlá afirma que até na relação com Gabigol o técnico Renato Gaúcho deve fazer diferença para ter o jogador ao seu lado, até pelo histórico que ele tem no trato com atletas de personalidade.
"A volta do Gabigol faz muita diferença e eu acho que o Renato vai levar ele na lábia mole, mole. Na conversa, no pé do ouvido, no cafuné, mole. E a punição ao Gabigol acabou que foi super conveniente para o Flamengo, já não ia jogar mesmo. Ele tinha jogado a Copa América, menos de 24 horas depois já não ia jogar mesmo contra a Chapecoense", conclui.
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