Sergio Ramos revela troca de mensagens com Neymar e carinho por Luxemburgo
Recém-contratado pelo PSG, o zagueiro Sergio Ramos contou que Neymar foi um dos jogadores com que trocou mensagens quando o negócio foi fechado. De acordo com o defensor, ele recebeu palavras de encorajamento do atacante brasileiro.
"Tenho uma relação muito boa há muitos anos com o Neymar, mesmo que ele tenha jogado no Barcelona. Tínhamos contato sempre. Sempre tivemos contato nos anos em que que teve a questão de ele sair ou não do Barcelona. Isso forja uma relação que, claro, eu mandei uma mensagem dizendo que vinha para o PSG. Ele me animou e me alegro que os craques do time tenham me incentivado para tomar uma decisão", disse Sergio Ramos em entrevista ao TNT Sports.
Outro brasileiro que faz parte da vida de Sergio Ramos e foi citado na entrevista é Vanderlei Luxemburgo. O zagueiro disse guardar muito carinho pelo seu primeiro treinador no Real Madrid. Quando trabalharam juntos, o então lateral direito foi deslocado pelo técnico brasileiro para a zaga, posição em que ele se consagrou no time da capital espanhola.
"Luxemburgo foi o meu primeiro treinador quando cheguei no Real Madrid. Eu guardo muito carinho por ele e por sua família. Me lembro muito bem dele. Ele foi um dos treinadores que me colocou de zagueiro porque nos primeiros anos eu jogava mais como lateral direito. E eu me saía bem como lateral esquerdo e direito. E ele depositou essa confiança em mim porque gostava mais que eu jogasse como zagueiro. Com o passar do tempo, foram chegando outros treinadores, uns me utilizavam em uma posição, outros em outra. No fim, quem quer render, joga em qualquer posição. Um jogador sempre quer jogar. A posição é o de menos", continuou.
Decisão pelo PSG
Sergio Ramos afirmou que o tempo de contrato oferecido e o forte elenco do PSG foram os fatores mais decisivos para sua escolha pelo time francês após a saída do Real Madrid. O zagueiro espera ajudar a equipe com sua experiência e espírito vencedor, para buscar o inédito título da Liga dos Campeões da Europa para os parisienses.
"A prioridade que eu tinha quando tomei a decisão de sair do Real Madrid era [um contrato] de dois anos para minha tranquilidade e da minha família. E, depois, na hora de tomar uma decisão, o que mais mexe com você é o projeto esportivo. E hoje em dia o PSG não é só mais um projeto esportivo, mas é uma realidade, pois tem um grandíssimo time, grandíssimos jogadores e esteve a pouco de ganhar a Champions. Então, isso foi uma das coisas que mais me chamou a atenção antes de tomar a decisão", declarou.
"Como eu já disse, a experiência e o espírito vencedor que absorvi durante minha carreira, em que pude ser capitão tanto na seleção quanto no Real Madrid, me trouxe para cá, com os prós e contras. Acho que posso transmitir isso para os meus companheiros. Se pudermos chegar mais perto da vitória, do sucesso, com minha contribuição, seria um sucesso pessoal poder contagiar meus companheiros com essa mentalidade. Acho que é um desafio para mim, um sonho. Tomara que seja para todos também no próximo ano", complementou.
Capitão e titularidade
Capitão por muitos anos no Real Madrid e na seleção espanhola, Sergio Ramos entende que pode exercer essa função mesmo sem ter a braçadeira no PSG, com atitudes de iniciativa dentro e fora de campo.
O defensor, que deve brigar pela titularidade com Marquinhos e Kimpembe - ou jogar com ambos -, elogiou seus novos companheiros de clube e disse que espera montar com eles uma defesa sólida, que na opinião de Sergio Ramos é fundamental para um time campeão.
"No fim das contas, ser capitão não é só usar a braçadeira. São os jogadores, o vestiário, que escolhem o capitão. O capitão é quem toma a iniciativa, aquele que, quando as coisas estão feias e chegam os problemas é o primeiro a dar a cara. Isso são coisas que nem todos jogadores assumem para si. Para mim, em todos esses anos, gostei de assumir essa responsabilidade. É um compromisso com o clube e consigo mesmo. Qualquer coisa que você faça tem uma repercussão boa ou ruim e você tem que saber controlar isso. Para mim, tem sido um privilégio fazer isso durante tantos anos. Se aqui nós já temos outros jogadores que possam fazer isso junto comigo, podemos ajudar nossos companheiros", afirmou o zagueiro espanhol.
"Não quero tirar o mérito de nenhum jogador, seja de Marquinhos ou de Kimpembe. Acho que ambos são jogadores internacionais, jogadores com muita experiência e entre todos, nós podemos nos ajudar. Ficamos melhores uns com os outros e tomara que consigamos formar uma defesa sólida, uma defesa estável. É essa segurança que precisa um time campeão", completou.
Messi
Sobre a remota possibilidade de jogar ao lado de Messi, Sergio Ramos disse que seria uma grande experiência e elogiou o argentino, dizendo que ele é um dos melhores jogadores do mundo.
"Messi é um dos melhores jogadores do mundo, sempre disse isso e eu sempre quero jogar com os melhores. Messi sempre vai ter um lugar no meu time", finalizou.
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