Elogiado por Jardine na seleção, Wallace comete indisciplina e preocupa Flu

A comissão técnica do Fluminense comemorava a chegada de um "reforço" interno ao receber elogios de André Jardine, técnico da seleção olímpica, ao meia Wallace, que completou período de treinos antes da Olimpíada de Tóquio. Em seu retorno, entretanto, o jogador cometeu um ato de indisciplina, e preocupa o Tricolor.

O jogador do projeto sub-23 aparecia como uma opção para o meio campo do time de Roger Machado, mas as coisas não saíram conforme o esperado. Em um treino nesta semana, o jovem de 20 anos não atendeu a um pedido do técnico da categoria, Aílton Ferraz, discutiu com outros membros da comissão técnica e deixou o treinamento antes do fim.

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No dia seguinte, houve a tentativa dos companheiros e do estafe de colocar panos quentes na situação, mas não houve entendimento entre Wallace e a comissão técnica. O jogador, então, foi retirado da viagem para Fortaleza, onde o time de aspirantes enfrentou o Ceará nesta quinta (15). Depois disso, o jovem se desculpou internamente, e a expectativa é que retorne para o próximo jogo do sub-23. Seu aproveitamento entre os profissionais, entretanto, está na berlinda.

Convidado por André Jardine para completar período de treinamentos com a seleção olímpica, o jovem ficou até mais tempo do que o acordado de tanto que agradou a comissão técnica da CBF. No retorno, esperava ser diretamente integrado aos profissionais, o que não aconteceu. Frustrado, cometeu o ato de indisciplina, e agora se vê em maus lençóis.

Um dos destaques da "Geração de Ouro" de Xerém, o jogador sofreu com lesões no final de sua formação na base, e deu um passo atrás em relação aos companheiros Calegari, André, Martinelli, Marcos Paulo, João Pedro e Luiz Henrique. Em 2020, Wallace se destacou no sub-20 jogando em nova função: antes um ponta, se tornou um meia, recebendo elogios até pelo poder de marcação.

Conforme antecipado pelo UOL Esporte no ano passado, Wallace teve a prioridade de compra adquirida pelo São Paulo para liberar o empréstimo de Hudson. O Flu divide salários do volante com o time paulista, que pode igualar propostas do Brasil ou do exterior pelo jogador.

A cláusula se encerra no fim de 2021, data final do antigo contrato do atleta com o clube das Laranjeiras. Agora, o vínculo foi renovado e vai até 2024, com multa rescisória de 40 milhões de euros.