O Corinthians deseja o retorno do meio-campista Renato Augusto, que atuou pelo clube entre 2013 e 2015, conquistando o título brasileiro na ocasião, antes da transferência ao futebol chinês, onde defende o Beijing Gouan e poderia ser um reforço para uma posição na qual o time tem carência de jogadores na criação.
Em sua participação no programa UOL News Esporte, com Domitila Becker, Mauro Cezar Pereira chama a atenção para a questão física, que já foi um problema para o jogador em outros momentos, além de questionar se é válido para o Corinthians repetir a aposta em um atleta que teve boa passagem pelo clube, mas já há seis anos, em outro momento da carreira.
"Eu tenho muitas dúvidas quanto ao Renato Augusto pela questão física, o seu grande momento no Corinthians foi em 2015, isso significa que foi há seis anos e já naquela época, ele muito profissional, muito dedicado, nesse aspecto um cara elogiável, mas ele lutava muito contra lesões, problemas físicos, fazia fisioterapia direto e tratamentos específicos, e conseguia entregar em campo. Agora, com 33, será que ele vai conseguir dar o retorno técnico? Quanto vai custar?", questiona Mauro Cezar.
"Será que faz sentido para o Corinthians ficar apelando para jogadores que fizeram sucesso no passado, ficar voltando sempre para 2015? Não sei, sinceramente, e é uma questão quanto vai custar. Tem condições o Corinthians de contratar um jogador como o Renato Augusto? Quanto ele vai custar por mês ao Corinthians? Se for um jogador que entre no orçamento, pode ser uma tentativa", completa.
O jornalista cita a dúvida em relação às condições do jogador na China, com um ritmo diferente do futebol brasileiro e afirma que a aposta do Corinthians deveria ser em opções baratas para que possa ter um time competitivo sem prejudicar ainda mais as finanças de um clube que tem problemas devido aos gastos de gestões anteriores.
"Não sei, talvez nem eles saibam, o que ele poderá apresentar, porque é muito diferente jogar na China, onde ele passou as últimas temporadas, com o calendário mais leve, não tem jogo toda hora, e jogar aqui no Brasil. Acho muito pouco provável, em qualquer clube, que ele possa estar sempre em campo. Vai ter que escolher os jogos", diz Mauro.
"Essas tentativas só olhando para o passado eu acho meio desesperadas e demonstram uma falta de visão de mercado dos dirigentes, o Corinthians tem que buscar soluções baratas para montar um time minimamente competitivo, que não faça vergonha no Campeonato Brasileiro. Até voltar a brigar por títulos vai levar tempo, porque você tem que arrumar a casa na parte de finanças, sempre lembrando para o torcedor mais distraído, esse grupo político que comanda o Corinthians hoje é o mesmo que colocou o Corinthians nesse buraco financeiro", conclui.
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