Cruzeiro leva surra do Avaí em BH e acumula 6ª jogo sem vencer na Série B
Um verdadeiro fiasco. Assim foi o Cruzeiro no duelo deste sábado (17), contra o Avaí, válido pela 12ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Sem criatividade e bastante bagunçado, o time celeste foi derrotado por 3 a 0, em pleno Mineirão, chegou à quarta derrota dentro de casa e estacionou nos 11 pontos (em 36 disputados).
A zona de rebaixamento, inclusive, já suspira no cangote da Raposa.
Na próxima rodada, o adversário será o Remo. Na terça (20), o time mineiro vai até Belém para encarar a equipe comandada pelo técnico Felipe Conceição.
Marca histórica
Na partida deste sábado contra o Avaí, o goleiro Fábio, titular absoluto do Cruzeiro e que durante a semana tomou a primeira dose da vacina contra a Covid-19, completou 950 partidas pela Raposa. Ele é o recordista de jogos na história do clube celeste.
Velhos conhecidos
No time do Avaí, alguns jogadores são velhos conhecidos do torcedor Cruzeiro. Adversários nesta rodada, o lateral direito Edilson, que tem queda de braço com o clube na justiça, o também lateral Diego Renan e o volante Bruno Silva vieram a BH com o intuito de ajudar o Avaí a levar os três pontos para Florianópolis.
Quem foi bem: Claudinei Oliveira
O técnico do Avaí foi o dono do jogo. Dominando o adversário, mesmo fora de casa, o comandante do time catarinense soube ler a partida e não levar susto durante os 90 minutos de bola rolando
Quem foi mal: o coletivo cruzeirense
Assim como nas outras 11 rodada do Campeonato Brasileiro, dificilmente foi visível uma evolução no grupo da Raposa. Bagunçado taticamente, o time pouco mostra que tem condições de alcançar o G-4 da Série B
Primeiro tempo morno
Precisando vencer para quebrar jejum de vitórias na Série B, o Cruzeiro do técnico Mozart pouco produziu. Apesar ter 8 escanteios contra apenas 1 do Avaí, os donos da casa foram improdutivos em todo o resto.
Aos 18 minutos, para castigar mais ainda o desesperado time mineiro, o Avaí abriu o placar com Marcos Serrato. Era uma ducha de água fria em pleno Gigante da Pampulha. E foi assim até a ida para o vestiário.
Melhores chances no segundo tempo
Até os 20 minutos da segunda etapa, as melhores chances do Cruzeiro foram com o atacante Marcelo Moreno. Na primeira, bola, de cabeça, acertou no travessão. Na segunda, parou em boa intervenção do goleiro do time catarinense.
Estreia
Antes dos 25 minutos do segundo tempo, o técnico Mozart já havia queimado as cinco alterações. Uma deles, inclusive, foi com a entrada do atacante Wellington Nem, que fez seu segundo jogo pelo clube celeste, após deixar o Fortaleza para desembarcar na Toca da Raposa II.
Avaí amplia o placar
Aos 24 minutos, Renato, que entrou no lugar de Vinícius Leite, recebeu livre na pequena área e não perdoou. Com um tapa bem dado, deslocou o goleiro Fábio e ampliou o marcador para o Leão da Ilha.
Bagunça total
Mesmo que o técnico Mozart fale em evolução, o que o Cruzeiro apresentou em campo neste sábado, assim como nas partidas anteriores, foi uma bagunça total. Prova disso foi a facilidade com que o Avaí teve para fazer os dois gols no duelo.
Pá de cal
Aos 35 minutos, novamente nos pés de Renato, o Avaí fez o terceiro. A assistência de Copete deixou Renato na cara do gol, apenas para empurrar bola para o fundo da rede e fechar a vitória dos catarinenses.
Ficha do jogo:
Cruzeiro 0 x 3 Avaí
Motivo: 12ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro
Data : 16 de julho de 2021 (sábado)
Local: Mineirão, em Belo Horizonte
Horário: 16h30 (de Brasília)
Gols: Marcos Serrato, aos 18 minutos do primeiro tempo, e Renato, aos 24 e aos 35, do segundo tempo, para o Avaí
Cartão Amarelo: Bruno Silva, Edilson, Renato (AVA); Giovanni (Cruzeiro)
Cartão Vermelho:
Cruzeiro: Fábio; Norberto, Léo Santos (Wellington Nem), Rhodolfo, Jean Victor (Felipe Augusto); Ariel Cabral, Lucas Ventura (Rômulo), Marcinho, Claudinho (Sóbis), Bruno José (Giovanni) e Moreno. Técnico: Mozart
Avaí: Glédson; Edilson (João Lucas), Rafael Pereira, Betão, Diego Renan; Marcos Serrato (Valdívia), Bruno Silva (Wesley Soares) , Lourenço; Copete, Getúlio (Júnior Dutra) e Vinícius Leite (Renato). Técnico: Claudinei Oliveira
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