PM age após ameaça de protesto em shopping onde fica sede do Cruzeiro
A má fase do Cruzeiro na Série B do Campeonato Brasileiro, a crise entre torcida e a diretoria e o risco de rebaixamento à Terceira Divisão fazem com que torcedores organizados se movimentem um dia após invasão ao centro de treinamento do clube. Agora o alvo foi o espaço anexo ao Boulevard Shopping, onde fica localizada a nova sede administrativa da Raposa.
Segundo informações preliminares, a Polícia Militar de Minas Gerais está no Boulevard Tower, espaço empresarial que aloca diversas empesas, e conversa com torcedores para que o movimento seja dispersado. Dezenas de pessoas estão no local, que fica na região Leste de Belo Horizonte.
Dentro dessa Boulevard Tower fica o espaço Wework, para onde o Cruzeiro migrou, em fevereiro deste ano, todo coração de sua administração, antes executada em um prédio no Barro Preto, bairro onde o clube foi fundado há cem anos.
Um áudio ao qual o UOL Esporte teve acesso mostra que a comunicação interna do local avisou aos lojistas e clientes que a PM estaria no local.
"O shopping está cercado pela Polícia Militar, por favor não desçam caso não haja necessidade. Aguardem até a administração sinalizar. Obrigada", disse uma mulher no que parece o sistema de som do centro comercial.
Pelo Twitter, o perfil @PedroC_Indio relatou o que seriam detalhes da operação policial.
"Polícia Militar acaba de fechar o Boulervard Shoppping e o prédio de escritórios (onde funciona Google, Smartalk, Cenas Lamentáveis e Cruzeiro). Manifestação de torcedores do Cruzeiro (...) Nós que trabalhamos na torre Boulevard estamos impossibilitados de sair. Elevadores desligados, escadas fechadas e cortina corta-fogo acionada. Eu iria almoçar agora e tenho gravação de vídeo das 14h as 18h", publicou.
O UOL Esporte entrou em contato com a sala de imprensa da Polícia Militar de Minas Gerais. Até a publicação desta matéria os militares não registravam nenhuma ocorrência no endereço da Boulevard Tower.
Já a assessoria do Boulervard Shopping informou que havia sim policiais nas dependências do centro comercial por ameaça de protestos da torcida do Cruzeiro, mas disse que o funcionamento de lojas, até o momento, não havia sido paralisado, assim como o trânsito de visitantes/clientes.
A reportagem também pediu ao Cruzeiro um posicionamento oficial pelo ocorrido, mas o clube não se pronunciou.
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