Noite heroica pode ser divisor de águas para Everson no Atlético-MG
O mundo dá voltas e, às vezes, não demora muito tempo para tal. No caso do goleiro Everson, herói do Atlético-MG na classificação às quartas de final da Libertadores, foram alguns minutos para viver essa sensação na pele. Contestado por parte de torcida e mídia, o camisa 22 quase viu o mundo desabar após falhar no Boca Juniors, mas, por sorte, invalidado após consulta do árbitro ao VAR.
Com o empate sem gols, assim como aconteceu na Argentina, a decisão foi para os pênaltis. Ali, algo especial estava à espera do goleiro. Ao ver Hulk desperdiçar a primeira cobrança, e Hyoran escorregar e isolar a bola, o goleiro precisou mostrar a capacidade de protagonismo em seu 59º jogo no Alvinegro. E deu certo! Além de defender duas cobranças e ver outra passar por cima de sua trave, Everson foi o responsável por bater a última cobrança e levar o time às quartas do torneio de clubes mais importante da América do Sul.
"Realmente é uma noite especial para mim com a camisa do Atlético. É uma noite que vai ser difícil de dormir, pois vai ficar passando tudo que aconteceu no jogo, além de ficar recebendo mensagem de amigos. Foi o gol mais especial da minha carreira. Não entra na estatística, mas foi o mais especial. O Cuca deixou essa responsabilidade para mim", destacou o goleiro.
"Tive que agir em uma bola parada e o atacante deles interferiu na minha ação. Depois foi só de gratidão para me iluminar e dar minha parcela de contribuição para ajudar a equipe a sair com a classificação diante de uma equipe tão tradicional", acrescenta, se referindo ao lance do gol anulado do Boca.
Bastante emocionado, Everson dedicou a classificação e a noite história à esposa e aos demais familiares. "Passei pelas quatro divisões do Brasileiro e sofri algumas dificuldades, mas sempre com eles ao meu lado. Sempre estiveram comigo, nos momentos bons e de dificuldade. Me fez fortalecer para chegar aqui, em um grande clube", destacou.
"A sensação de gratidão por estar aqui, ajudando a definir, pegando duas penalidades e fazendo a quinta cobrança. Tinha até me perdido na contagem. Dou minha parcela de contribuição. Na última conquista, o clube passou por disputa de pênaltis e espero que esse ano não seja diferente, com um pouco menos de sofrimento", finalizou, relembrando o título de 2013, primeiro e único do Galo na Libertadores.
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