Palmeiras terá hiato entre jogos maior do que 4 dias pela 1ª vez em 6 meses
No jargão do futebol, ao contrário do que se poderia supor, "semana cheia" significa uma semana sem jogos, com os cinco dias da semana livres para treinamentos. É isso que o Palmeiras vai ter a partir da segunda-feira (26), antes de encarar o São Paulo, pelo Brasileirão, no sábado (31). Será a primeira vez em seis meses que o Palmeiras terá tal benefício.
A última vez que isso aconteceu não foi por conta de as federações e confederações terem feito um calendário um pouco mais racional. Mas sim devido a um decreto do Governo do Estado de São Paulo, que suspendeu os jogos por causa do recrudescimento no número de casos de covid-19. O Palmeiras ficou sem jogar por 13 dias, entre 25 de março e 6 de Abril. No dia 7, enfrentou e venceu o Defensa Y Justicia (ARG) fora, pela Recopa Sul-Americana.
O intervalo deveria ter sido maior, já que o governador João Dória (PSDB) suspendeu o futebol no Estado de 15 de março —um dia depois de o Palmeiras vencer a Ferroviária em casa— a 15 de abril. Mas a Federação Paulista realizou mais uma rodada em estádios do Rio de Janeiro, e São Bento e Palmeiras jogaram no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, no dia 24 de março.
Prioridade no Palmeiras é descanso
Como já disse Abel Ferreira no passado, às vezes o melhor treino é não treinar. Em parte esse é o plano do Palmeiras, de acordo com o auxiliar João Martins. Ele comandou o time na vitória contra o Fluminense e concedeu entrevista coletiva pós-jogo.
"Mais do que treinar, vamos recuperar os jogadores. Há alguns com problemas há bastante tempo, precisando disso. Vamos fazer de tudo para poder contar com todos", enfatizou Martins.
Além de amenizar o cansaço de algumas peças, como Scarpa, Veiga e Zé Rafael, o período servirá para que Rony, Luiz Adriano e Luan, os únicos remanescentes do departamento médico, reunirem condições de jogo. E para que Dudu, Matheus Fernandes, Pedrão e Borja, que se reapresenta na segunda-feira, possam acelerar suas aclimatações.
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