Roger crê em virada do Flu na Copa do Brasil: "o gol nos botou na disputa"
O Fluminense teve atuação ruim na derrota para o Criciúma, hoje (27), em Santa Catarina, pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Mas para o técnico tricolor, Roger Machado, o gol marcado por Abel Hernández, de pênalti -depois de estar perdendo por 2 a 0-, deixou o confronto aberto e manteve seu time com boas chances de classificação.
"O gol na segunda etapa nos colocou na disputa e vamos jogar dentro de casa. Só que o time não pode ceder o que cedeu ao adversário hoje: a oportunidade de nos marcar bem e de tecnicamente estarmos em uma noite que não nos ajudou a construir um resultado diferente desse", comentou Roger ao analisar a derrota por 2 a 1 no Estádio Heriberto Hulse.
Roger criticou especificamente o desempenho de seus jogadores no primeiro tempo. Desorganização foi a palavra encontrada pelo comandante tricolor para definir a atuação, contrastando com os bons jogos que o Fluminense fez contra Palmeiras, no sábado passado (24), e Cerro Porteño na Libertadores.
"A partida se desenhou com um primeiro ruim do ponto de vista técnico, em que o adversário conseguiu bloquear nossos avanços. E a gente, na ânsia de resolver as coisas de maneira desordenada, "oportunizava" mais o adversário de ter a bola do que criar para concluir a gol. Tivemos uma ou duas finalizações de fora da área e construímos pouco pelos lados, onde deveria ser mais usado", lamentou o treinador.
O resultado em Criciúma foi a terceira derrota consecutiva do Fluminense. Antes do duelo na Copa do Brasil, o Tricolor havia perdido para Palmeiras e Grêmio pelo Brasileirão. Para Roger, no entanto, essa sequência não deve estar em discussão no momento em que o time disputa vaga em dois torneios. Além de enfrentar o Criciúma no próximo sábado (31), vai encarar o Cerro Porteño na terça-feira (3), também no Maracanã, pela volta das oitavas de final da Libertadores.
"As derrotas preocupam, mas não a ponto de perder a lucidez dos momentos importantes que temos pela frente. O Brasileiro se esquece por esses dias, pois temos outras competições importantes. As duas derrotas do Brasileiro a gente tenta recuperar depois. Não posso levar para campo a instabilidade de outros jogos. Vou cobrar dos atletas uma melhora para o jogo do sábado, mas a preocupação fica para fora do vestiário."
Roger, porém, tem a certeza de que a mudança no comportamento dos jogadores precisa ser radical para conseguir uma reviravolta e avançar às quartas de final. "A postura é de quem vai jogar dentro de casa, precisando de vitória para conquistar uma classificação. Precisa propor o jogo, com intensidade, ainda mais em uma situação como essa. É um resultado perfeitamente possível de conquistar pela nossa qualidade, pelo jogo que já fizemos, sobretudo pelo fato de a gente ter que tirar essa diferença que o adversário conquistou."
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