Atlético-MG diminui gastos em contratações e tenta recuperar investimentos
O Atlético-MG sobrevive à crise tendo como fonte de dinheiro para contratações o mecenas Rubens Menin, empresário com investimentos em vários ramos da economia, como o da engenharia, finanças e comunicações, e que há um ano atua no futebol atleticano de forma mais direta. Com mais de R$ 400 milhões injetados no clube, Menin passou o recado de que a "torneira de dinheiro" fechou até que seja recuperado parte do que foi empregado. Tanto que o departamento de futebol alvinegro tenta concretizar mais um negócio que segue em andamento, o que diz respeito ao atacante Marrony.
A negociação do camisa 38 com o futebol da Dinamarca, mais precisamente com o Midtjylland — da Primeira Divisão dinamarquesa — possui um entrave que é o próprio Marrony, já que o jogador coloca empecilhos na transferência. O Galo vê com ótimos olhos o negócio. Mas o atleta, nem tanto. Segundo apurou o UOL Esporte, o atacante não tem tanto interesse por que a esposa está grávida.
O Galo detém 80% dos direitos de Marrony, enquanto o Vasco, 14% e o Volta Redonda, 6%. Os clubes cariocas também esperam que a transação seja concluída, tendo em vista que ambos precisam de dinheiro.
Como o foco do Atlético-MG é em recuperar investimento, contratações seriam feitas, neste momento, apenas se surgirem oportunidades de mercado. Como, por exemplo, de jogadores em fim de contrato e que não onerariam tanto os cofres do clube. Caso do atacante Ademir, um dos destaques do América-MG.
Ademir tem contrato apenas até o fim de 2021 com o Coelho e interessou ao Palmeiras, que chegou a negociar com o Alviverde de Minas Gerais. No entanto, a diretoria do América-MG negou a proposta e o jogador permaneceu no clube, a contragosto. Com o Atlético-MG foi diferente e o jogador já tem um pré-contrato.
Houve nos últimos dias uma negociação na tentativa de que Ademir se apresentasse ao Galo antes do término do acordo com o América-MG. Porém, os dirigentes americanos negaram a liberação, e o jogador só se apresentará mesmo no CT alvinegro no começo de 2022.
Perspectivas
Para 2021, o Atlético-MG, segundo estipulado no balanço patrimonial de 2020, pretende arrecadar R$ 120 milhões em vendas de atletas. Até agora o Galo já faturou algo em torno de R$ 30 milhões somando a venda do zagueiro Gabriel, do meia David Terans, do volante Léo Sena e do atacante Edinho.
Caso tenha sucesso na negociação de Marrony, o Atlético-MG pode angariar R$ 40 milhões com toda a negociação e dar um salto no valor que previu de arrecadação com transferências efetuadas.
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