Pratto 'não sabe o que aconteceu' com Boca, mas condena briga fora de campo
Ex-jogador do Atlético-MG, o atacante Lucas Pratto não aprovou a confusão feita pelos jogadores do Boca Juniors após a eliminação para o Atlético Mineiro nas oitavas de final da Copa Libertadores. O atleta, atualmente sem clube, ainda revelou uma proposta do Galo, quando ainda defendia o River Plate.
"No campo sim, é compreensível. Lá fora não sei o que aconteceu. Felizmente nunca tive tal situação em campo, mas não sou um fã da batalha campal. Sou a favor do fato de você vencer o rival fazendo mais um gol e os protestos terminarem em campo. Eu não vou ver quem está lutando mais", avaliou em entrevista para o jornal Clarín.
Para o goleador, a utilização do árbitro de vídeo acaba prejudicando o andamento dos jogos. Pratto avalia que o recurso tira a essência da grande paixão do torcedor sul-americano, a Copa Libertadores.
"É assim no futebol sul-americano. Talvez seja por isso que tantos problemas são gerados com o VAR. Quando o VAR chegasse, essas coisas podiam acontecer, a verdade é que existe um cinza muito grande com essa tecnologia que até estraga o erro humano. Um impedimento por meio pé ou por um joelho é complicado. Ele tira desse jogo a essência de quem erra, perde. Em coisas rudes, ele poderia ser revisado, mas em detalhes não", complementou.
Volta ao Brasil?
Sem clube após uma breve passagem pelo Feyenoord, o atacante Lucas Pratto ainda falou sobre sua saída do River Plate no início do ano. O centroavante, que chegou como a contratação mais cara da história do clube argentino em 2018, explicou as razões que o fizeram deixar a equipe rumo a Holanda em janeiro e os motivos que, anteriormente, o fizeram negar uma transferência para o Atlético-MG.
"Tive ofertas do Inter de Porto Alegre e do Atlético Mineiro, mas conversei com o Marcelo (Gallardo) e combinamos que o melhor era continuar. Mas desta vez era ao contrário, era melhor sair. Ele me disse que não queria que eu saísse, como já havia acontecido outras vezes em que recebi propostas, mas dessa vez eu disse a ele que era uma decisão esportiva e que River não poderia assumir o meu salário. E junto com os dirigentes, concordamos que era o melhor descomprimir aquela situação", contou.
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