Torcedores expõem faixas de protesto no Beira-Rio, mas Inter retira
Normalmente o espaço sem cadeiras, atrás de uma das metas do Beira-Rio, é sinônimo de apoio. Seja quando torcedores podiam ocupar os espaços, antes da pandemia de novo coronavírus, ou mesmo depois quando faixas de incentivo adornavam o local. Hoje (30), porém, a organizada Guarda Popular usou o espaço para protesto. Mas as faixas expostas logo foram retiradas pelo Inter.
A ideia dos integrantes era que os materiais, carregando frases contra jogadores e direção do clube, permanecessem no local até o jogo de amanhã (31), contra o Cuiabá. Mas logo foram sacadas.
Nos materiais há palavras como "mercenários" e "pior elenco da história" para definir o grupo. Rodrigo Dourado é chamado de "chorão", e também ironias sobre o "cabelinho" e as redes sociais dos atletas.
Uma lista de jogadores é requisitada fora do clube: Edenilson, Patrick, Galhardo, Lindoso, Dourado e Heitor. Além do vice de futebol João Patrício Herrmann.
Ao UOL Esporte, o departamento de Relacionamento Social do Inter explicou que as faixas foram retiradas logo em seguida, em razão do conteúdo.
"Todas as organizadas são autorizadas, no dia anterior à partida, a acessar o estádio para fazer a ambientação do Beira-Rio para o jogo do dia seguinte. Os integrantes são cadastrados, fazem a ambientação sob supervisão do Relacionamento Social. Tão logo se verificou o teor das faixas, as mesmas foram imediatamente retiradas por não estarem no rol de material autorizado e por ferir o Estatuto do Torcedor, que veda a fixação de qualquer cartaz, faixa ou bandeira com material ofensivo", diz manifestação do departamento.
O clima de protesto não é novidade. Quando embarcaram para Curitiba, onde enfrentaram o Athletico Paranaense, na rodada passada, os jogadores do Colorado foram abordados por torcedores no aeroporto e uma confusão maior foi evitada por seguranças.
O Inter encara o Cuiabá no sábado, às 20h (de Brasília), pela 14ª rodada do Brasileiro.
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