Inter já olha para zona de rebaixamento após novo tropeço e liga alerta
Quando o Inter acreditava ter evoluído, com tempo para treinar sem jogos no meio da semana, e entendia que o "próximo passo" seria dado, acabou regredindo. Ontem (31), empatou em 0 a 0 com Cuiabá jogando pouco e mostrou novos e antigos problemas. Observando a evolução de rivais e a classificação, o reflexo direto do tropeço é a preocupação real com a zona de rebaixamento.
O Inter soma 15 pontos. No pior dos cenários, termina a rodada dois pontos acima da linha da degola. Porém, dos times atrás na classificação, Cuiabá e Grêmio têm jogos a menos, além dos que completarão a 14ª rodada neste domingo.
O Colorado ainda observa evoluções nas equipes que concorrem contra queda. Apesar do resultado contra o Red Bull Bragantino, o Grêmio vem em evolução. O Cuiabá fez um bom jogo em Porto Alegre. O São Paulo é visto como rival qualificado. Já América-MG e Sport oscilam.
Olhando para si, o Inter encontra mais razões para se preocupar. Depois de ter conseguido firmar a defesa, o time não conseguia criar. Superou tal barreira nos dois jogos anteriores, mas, quando teve uma semana livre para treinos, parece ter dado um passo atrás. A criação secou e veio o empate multiplicando dúvidas sobre a qualidade do elenco.
"Nosso grupo é bom, temos bons jogadores, eu tenho que pensar é no próximo jogo, não posso pensar muito adiante. Estamos preocupados em melhorar nosso rendimento. Tenho falado que a única coisa que eu sinto é que temos que trabalhar muito e ganhar o próximo jogo. Nosso objetivo imediato é este, uma final no Maracanã", disse o técnico Diego Aguirre se referindo ao compromisso seguinte.
O empate com Cuiabá veio em um jogo muito fraco. O Colorado até dominou em alguns momentos, mas não teve nenhuma chance viva de gol. Pelo contrário, quem mais perto esteve de balançar a rede foi o Cuiabá, com boas conclusões de Clayson.
"Estamos todos muito chateados, jogadores, comissão técnica, direção, todos, por não conseguir dar aos torcedores a alegria que merecem. Mas temos que seguir trabalhando. Às vezes se fala muita coisa, temos que cuidar nestes momentos", atestou Aguirre.
Enquanto isso, o cenário também é tenso nos bastidores. Cobranças internas mexem com um conturbado ambiente político. Eleito no fim do ano passado, Alessandro Barcellos assumiu o clube em janeiro com a pacificação dos movimentos como meta. Até agora não conseguiu e não parece nem perto deste objetivo.
A torcida, irritada pelas quedas na Copa do Brasil e na Libertadores —e com o insucesso no Gauchão também na conta—, não cansa de protestar. Só nos últimos dias foram ao menos três momentos de manifestações contra jogadores e direção. Protestos antes dos dois últimos jogos, por exemplo.
"Não sei se isso chega ou não ao vestiário. Às vezes temos que entender o torcedor, que tinha a ilusão do resultado e as coisas não aconteceram. Temos que assumir que poderíamos ter feito algo melhor. Mas não posso avaliar mais do que isso. É normal a pressão em clubes grandes, o torcedor cobra, acontece toda hora", sentenciou o técnico.
E o próximo confronto será bem complicado. O rival será o embalado Flamengo, no Rio de Janeiro. Rever Renato Gaúcho, que empilhou títulos pelo Grêmio, era tudo que o Inter não precisava neste momento.
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