Atlético-MG assimila 'padrão Cuca' e mostra força por grandes conquistas
O momento do Atlético-MG na temporada é muito bom, já que o time não sabe o que é derrota há dez jogos, ocupa a segunda colocação no Campeonato Brasileiro — está na cola do líder Palmeiras —, se classificou às quartas de final da Copa Libertadores ao eliminar o Boca Juniors (ARG), e tem vantagens para alcançar vaga também na Copa do Brasil. No jogo de ida das oitavas de final o Galo venceu o Bahia por 2 a 0 no Mineirão e joga até por uma derrota simples, em Salvador, para passar de fase.
Assimilado ao "padrão Cuca", o Alvinegro somou no mês de julho 85,2% de aproveitamento, com nove vitórias e dois empates, marcando 17 gols e sofrendo apenas três. A última derrota alvinegra aconteceu há um mês e cinco dias, contra o Santos, por 2 a 0, na Vila Belmiro, na sétima rodada do Brasileirão.
Olhando apenas pelo prisma do Campeonato Brasileiro, que o Galo não conquista desde 1971 — e tem o maior jejum entre os grandes do Brasil — Cuca entende que a briga vai afunilar entre três clubes, incluindo o Galo no meio de Flamengo e Palmeiras. O treinador ainda chegou a citar o Fortaleza, que realmente faz campanha destacada, na terceira colocação com 27 pontos.
"Pode fugir [a briga pelo título de Atlético-MG, Flamengo e Palmeiras], porque tudo pode acontecer no futebol. O Fortaleza também está aí, chegando, com força. Qualquer outra equipe pode dar uma arrancada, assim como a gente tem seis vitórias, o Palmeiras tem sete (...) pode acontecer de alguma outra equipe dar uma arrancada. A tendência é que, a princípio, essas três [Palmeiras, Atlético-MG e Flamengo] lutem, junto com o Fortaleza, pelo título", opinou Cuca em entrevista à Rádio Itatiaia.
Números positivos
A estatística é positiva não somente no comparativo vitórias versus derrotas. Como o Galo de Cuca mostra muita força ofensiva e defensiva, os números de ataque e defesa também chamam a atenção. O poderio ofensivo alvinegro fez com que 57 gols fossem marcados em 36 jogos com o treinador no comando, contando jogos do Campeonato Mineiro — que terminou com o título atleticano —, Campeonato Brasileiro, Copa Libertadores e Copa do Brasil.
A média da equipe com o comandante é de 1,58 gol por jogo, apontamento que contrasta com o baixo índice de gols sofridos [0,55 por jogo], já que o Atlético-MG levou 20.
O aproveitamento geral do treinador também é destaque, 73,1% desde o seu retorno ao clube, em março deste ano. Foram 24 vitórias, sete empates e apenas cinco derrotas. Números que chamam a atenção até mesmo dos próprios atletas, que se veem conectados ao estilo de jogo adotado pelo técnico.
"O time está se portando muito bem e tenho certeza que, se continuar nessa batida, no final do campeonato estaremos brigando pelo título", analisou o meia Nathan, que não é considerado titular, mas atuou seis vezes nos nove jogos do mês de julho.
"O Cuca é um técnico que mostra para a gente no dia a dia ou quão importante todos os jogadores são (...) É muito importante para a gente, vem dando confiança para muitos jogadores e mostra o quanto nosso grupo é qualificado", analisou o meio-campista.
Confiança do elenco
O treinador superou uma briga que se tornou pública com o atacante Hulk e hoje conta com forte apoio do elenco.
Contando o período fechado do mês de julho, Cuca usou 27 jogadores ao todo, pensando também no desgaste físico pelo calendário recheado de competições. Nem assim o time perdeu fôlego.
"Isso aí mostra a força do nosso elenco. Não importa quem entra dentro de campo, vai tentar dar o seu melhor. Fico feliz com as oportunidades que venho tendo, venho trabalhando forte no dia a dia e sempre vou dar meu melhor vestindo essa camisa", destacou Nathan.
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