Apresentação mostra que Europa está para Jorge como Palmeiras para Piquerez
O Palmeiras apresentou conjuntamente seus dois novos laterais-esquerdos: Jorge (camisa 6) e o uruguaio Piquerez (22). O brasileiro, que estava na Europa, não escondeu que o regresso ao futebol nacional não era seu plano inicial de carreira, embora tenha se mostrado muito feliz de estar no clube alviverde, entre outras questões, por facilitar sua volta à seleção. Já o uruguaio demonstrou estar muito satisfeito com o que chamou de "grande salto na carreira", ao se transferir para o Brasil.
"Antes de aceitar, pesei muito, porque meu pensamento era permanecer na Europa. Mas com a lesão, quando chegou essa oportunidade, pensei e falei que ia ser feliz aqui, não tenho dúvidas. A maneira como todos me receberam aqui é gratificante, até porque estou lesionado", disse Jorge, que operou o ligamento cruzado do joelho direito em novembro.
Já Piquerez a todo momento deixava claro que entendia a chegada ao Palmeiras como uma grande evolução. Revelou que conversou muito com o compatriota e ex-palmeirense Matias Viña antes de aceitar a proposta alviverde e mostrou-se impressionado.
"Quando cheguei, fiquei assustado, há muita gente trabalhando para os jogadores, para que não falte nada. É um ponto fundamental para o Palmeiras seguir ganhando títulos, e estou surpreso com tudo. Em comparação com o Uruguai, estão muitos degraus acima aqui", disse o jogador.
Piquerez se surpreendeu com o nível de detalhamento do conhecimento que Abel Ferreira tinha sobre sua vida e carreira. "Fiquei surpreso porque ele sabia muito de mim, onde treinava no clube, onde treinava fora do clube, qual era o meu médico, e percebo que por aqui não passa nenhum detalhe", disse.
Jorge também elogiou as instalações do Palmeiras. Assim como fizera em seu primeiro dia de trabalho, ele equiparou o que viu na Academia de Futebol à estrutura dos clubes europeus por que passou - Monaco (FRA) e Basel (Suíça).
Viña é um pouco mais defensivo
Ao ser indagado sobre quais eram suas características, Piquerez disse que enxergava Viña com mais poder defensivo que ele. Afirmou também que joga tanto como lateral como quanto ala, e que já atuou como meia aberto pelo lado do campo. Já como zagueiro, ele não tem muita experiência. "Mas se precisar dar uma mão e jogar por ali, estou aqui".
O uruguaio disse saber que o futebol brasileiro é muito rápido e que joga muito pelos lados do campo, o que será positivo a ele quando voltar a jogar.
Jorge não quis falar sobre prazo, mas falou de seleção
Indagado quanto ao seu prazo para retornar a jogar, Jorge preferiu não criar expectativas. "Essa é a minha primeira lesão, é muito complicada em questão de tempo. Hoje, me sinto mais confiante e mais forte, junto do estafe e do departamento médico do Palmeiras, já sinto diferença. Agora é focar no trabalho de força [para poder voltar]", disse.
Jorge comentou o fato de não ter conseguido jogar muitos jogos na Europa. "Acabei não tendo muitas chances nos clubes em que passei, mas quando entrei, mostrei meu futebol e fui muito feliz", afirmou. .
O lateral também confessou que a volta ao Palmeiras tem a ver com seu desejo de estar em evidência maior e aparecer para o técnico Tite, da seleção brasileiro. "Sim, com certeza. Quando apareci no Flamengo, fui convocado. No Monaco, também. E quando voltei para o Santos, fui convocado também. Quando aceitei vir ao Palmeiras, não foi à toa, foi para estar no radar", disse.
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