Inter "seca" vazamento na defesa, mas convive com problema no ataque
O Inter de 2021 vive sob a teoria do "cobertor curto": quando tapa a cabeça desprotege os pés. Desde que assumiu o comando do time, Diego Aguirre focou em reformar o setor defensivo, recebeu novas peças e conseguiu estancar o vazamento. O problema é que um novo drama surgiu: marcar gols.
Sob comando do uruguaio foram 11 partidas com nove gols sofridos. Nos últimos seis jogos, o Inter sofreu apenas dois gols. O problema é que também pouco marcou. No mesmo período o time vermelho balançou a rede rival também em duas oportunidades.
Para que se tenha ideia da melhora na defesa, nos dois últimos jogos sob comando de Miguel Ángel Ramírez o Inter tinha sofrido oito gols.
Ao contrário dos compromissos contra Olimpia e Athletico Paranaense, diante do Cuiabá o problema não foi aproveitamento, mas sim construção. A equipe gaúcha pouco frequentou a área rival e mal teve chances reais de balançar as redes.
O desempenho aquém do esperado quando a barreira da construção parecia vencida surpreendeu Aguirre. Exatamente quando sua equipe teve uma semana inteira de treinamentos para aprimorar conceitos ofensivos.
Reflexos no mercado da bola
A prioridade defensiva se refletiu nas ações de mercado do Colorado. Decidido a parar de ser vazado, o clube contratou um lateral esquerdo e dois zagueiros desde a troca de comando técnico. O ataque tinha recebido Taison e Palacios no começo da temporada.
Agora, o foco é apenas um atacante. Com outra alternativa, a ideia é que os gols voltem a acontecer com alguma naturalidade e ajudem a, ao menos, afastar o time cada vez mais da zona de rebaixamento.
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