A Era Messi no Barcelona chegou ao fim. Na tarde de hoje (5), o clube catalão anunciou a saída do craque argentino, que estava sem contrato desde o fim da temporada passada. O atacante deixa o Camp Nou após quase 21 anos entre categorias de base e profissional.
Entre as especulações sobre o futuro, estão times da elite europeia, como o PSG, uma possível ida para o futebol estadunidense e até mesmo o regresso para a Argentina, seu país de origem, que deixou aos 13 anos para defender as cores dos blagraunas.
Aproveitando este marco histórico do futebol, acionamos os colunistas do UOL Esporte para as seguintes perguntas: O que significa Messi sair do Barcelona e o que ele representou para o clube? Aos 34 anos, ele ainda pode ser o mesmo Messi fora do Barcelona? Confira as repostas:
1. O que significa Messi sair do Barcelona e o que ele representou para o clube?
Fim da era do maior e melhor jogador da história do clube. Uma ruptura, um corte no cordão umbilical de consequências imprevisíveis para os dois lados.
ANDRÉ ROCHA
A saída de Messi do Barcelona é o fim de uma era que marcou milhões de torcedores e que jamais vai ser esquecida até mesmo pelos que não são tão fãs de futebol. O argentino era aquele tipo de atleta que conseguia extrapolar o mundo dos que são fanáticos. É até estranho imaginar Messi com outra camisa.
DANILO LAVIERI
Significa o fim de uma era para o clube catalão e o começo de uma nova era para Lionel Messi, o segundo melhor jogador de todos os tempos, cujo canto dos cisnes tem tudo para ser glorioso.
JUCA KFOURI
Esportivamente, esse "divórcio" foi péssimo para os dois lados. Tanto para o clube, que perde o maior jogador de sua história, quanto para o argentino, que poderia seguir quebrando recordes na Catalunha. Bem, e para o Barcelona ele representou 87,3% do que Pelé representou ao Santos (creiam, isso é um baita elogio!).
MILTON NEVES
É o fim de uma das parcerias de maior sucesso da história do futebol. Uma parceria que levava os fãs do Barça ao delírio e os adversários ao desespero.
PERRONE
Para boa parte dos torcedores que o Barcelona fez neste século, Messi e o clube são uma coisa só. Por isso, é impossível precisar o tamanho do impacto do fim dessa simbiose. É bem provável que o camisa 10 leve consigo parte dos fãs culés que ele ajudou a criar. Mas só o tempo dirá quão profundo será esse fosso.
RAFAEL REIS
Significa o fim da era do maior jogador da história do clube. Foi protagonista em três das cinco Champions League ganhas pelo clube, diversas outras conquistas. Messi foi a representação de um projeto do Barcelona. Projeto que revelou muitos outros craques, mas que tem no segundo maior jogador da história do futebol o seu grande expoente. Mas a saída não deixa de expor tudo de errado que o Barcelona tem feito nos últimos anos. Se tudo seguisse normal, Messi se aposentaria no clube.
RODRIGO COUTINHO
2. Aos 34 anos, ele ainda pode ser o mesmo Messi fora do Barcelona?
Uma pergunta de centenas de milhões de euros que espera respostas dos bilionários que podem entregar cheques em branco e driblar o fairplay financeiro (City e PSG).
ANDRÉ ROCHA
Sem dúvida, ele ainda tem mais futebol para mostrar. Mesmo em um Barcelona que perdeu um pouco de seus talentos nos últimos anos, o argentino ainda sobrava em campo.
DANILO LAVIERI
Acredito que não. A sensação que tive na comemoração do título da Copa América era que Messi estava ali tão aliviado quanto feliz. Parecia que tinha cumprido a sua "obrigação". Agora, sinto que usará o seu enorme talento para se divertir e ganhar ainda mais dinheiro, mesmo que produzindo menos.
MILTON NEVES
Pode e provavelmente vai continuar jogando em alto nível dentro dos limites impostos pela idade.
PERRONE
Messi será Messi em qualquer lugar que jogar e tem tudo para brilhar no Campeonato Francês ou na Premier League inglesa. Só que não marcará época, como no Barcelona, porque seu tempo de alto nível está chegando ao fim.
RAFAEL REIS
A última temporada mostrou que pode. Claro que daqui a pouco anos isso acabará, mas é um atleta extremamente profissional, e deve ter umas três temporadas em alto nível ainda.
RODRIGO COUTINHO
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